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Agência dos EUA acusa Intel de prejudicar concorrência
DA REDAÇÃO
A FTC (Federal Trade Commission, agência responsável
por regular as práticas comerciais nos EUA) entrou com
ação antitruste contra a Intel,
acusando-a de aproveitar a posição dominante no mercado
para "asfixiar a competição e
fortalecer o monopólio".
Ela acusa a fabricante de
chips de realizar uma campanha sistemática e ilegal para
impedir que as rivais tenham
acesso aos consumidores. Com
isso, diz, privou os consumidores de produtos que podem ser
superiores e mais baratos.
"A Intel empreendeu uma
campanha deliberada para sufocar ameaças competitivas ao
seu monopólio", afirmou Richard Feinstein, diretor da
FTC para competição. "Ela tem
desconsiderado os princípios
de disputa justa e as leis que
protegem a competição."
Em comunicado, a fabricante
disse que o processo iniciado
pela agência é "equivocado". "A
Intel tem competido de maneira justa e legal. As suas ações
têm beneficiado os consumidores. A indústria altamente competitiva dos microprocessadores, da qual a Intel é parte importante, tem mantido a inovação robusta e com os preços
caindo mais rapidamente que
qualquer outro setor."
A empresa tem sido alvo de
diversas ações nos últimos meses. Ela foi acusada no mês passado pela Justiça de Nova York
de ameaçar e punir as fabricantes de computadores que usassem chips das rivais e de fazer
pagamentos ilegais para que
utilizassem seus produtos. Em
maio, a UE a multou em 1,06
bilhão por prática semelhante.
Também em novembro, ela
fechou acordo de US$ 1,25 bilhão com a rival AMD para encerrar uma disputa legal que
durava quatro anos em que era
acusada de dar desconto para
clientes que não usassem produtos da concorrente.
Com o "New York Times"
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