São Paulo, domingo, 18 de janeiro de 2004

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PAINEL S.A.

Os bancos...
Os bancos esperam um crescimento econômico de 3,7% neste ano. O setor industrial, isoladamente, cresceria 4,6%, de acordo com pesquisa da Febraban. Para 2005, o crescimento econômico esperado é de 3,68%. A pesquisa, que reflete as projeções de 53 instituições bancárias do país, será divulgada amanhã.

...e o otimismo
De acordo com Roberto Troster, economista-chefe da Febraban, o crescimento foi projetado com um IPCA neste ano de 5,9% e com uma taxa de juros básica (Selic) de 13,64% em dezembro de 2004 -hoje está em 16,5%.

Crédito
Roberto Troster explica que os juros mais baixos e o cenário de estabilidade aceleram a expansão do crédito, estimada em 15,63% neste ano pelos bancos. Ou seja, 2004 deve terminar com uma carteira de crédito de R$ 460 bilhões.

Oportunidade
A Brasil Telecom seleciona estudantes brasileiros que estejam cursando MBAs nos Estados Unidos e na Europa para desenvolver projetos na operadora. Os participantes passam 12 semanas, durante as férias de verão (junho, no Brasil), trabalhando na empresa.

Menor prazo
A Fiesp defende a diminuição de três para um ano do prazo mínimo previsto pela medida provisória do novo modelo do setor elétrico para que os grandes consumidores industriais possam optar entre atuar como consumidores livres ou como clientes cativos das distribuidoras de energia.

Adivinho
De acordo com a Fiesp, não existe indústria que consiga prever com tanta antecedência a possibilidade de migrar de um lado para o outro.

Os mais mais
A Fiesp definiu três setores prioritários neste ano na área de infra-estrutura: gás natural, elétrico e transporte de carga. O desafio é assegurar a retomada dos investimentos para evitar a perda de competitividade da indústria, afirma a entidade.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

A parcimônia do BC

Para Alexandre Póvoa, economista do Banco Modal, o Banco Central cortará em meio ponto percentual a taxa básica de juros, de 16,5%, na quarta-feira.
"Tendo em vista a ata do Copom de dezembro, o relatório de inflação, a decisão do BC de recomprar reservas e sua estratégia desde então, essa é a opção mais provável", escreve o economista em relatório. Póvoa afirma que, apesar de pouco provável, um corte de 0,75 ponto percentual dos juros seria a segunda possibilidade.
Ele diz, ainda, que o fato de a recuperação econômica estar se dando de forma lenta não deverá levar o BC a ter um comportamento mais agressivo no afrouxamento da política monetária. "O corte de meio ponto faz parte da parcimônia do BC", diz.


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