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Rio "queima" superavit para compensar a perda de receitas
DA SUCURSAL DO RIO
A queda na receita com compensações pela produção de petróleo em 2009 fez com que o
Rio de Janeiro tivesse de "queimar" parte do superavit obtido
em 2008 pelo fundo estadual
de previdência, o Rioprevidência. O Estado recebe mais de
70% dos royalties e participações especiais destinados às
unidades da Federação.
O orçamento estadual mostra que a previsão inicial para
essas receitas era de R$ 5,83 bilhões em 2009. A maior parte
(R$ 3,48 bilhões) iria para o
custeio do Rioprevidência. Em
2008, o total arrecadado foi de
R$ 6,7 bilhões.
De acordo com a Secretaria
de Estado de Planejamento e
Gestão, porém, a arrecadação
em 2009 ficou em apenas R$
4,88 bilhões, 16,2% menos que
o previsto. O desempenho foi
afetado pela queda do petróleo.
Desse total, R$ 1,8 bilhão foi
destinado para o pagamento de
um adiantamento dessas receitas, feito no governo anterior;
R$ 264 milhões para o Fecam
(Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano); R$ 249 milhões para os municípios afetados pela atividade e R$ 46 milhões para o Pasep.
Os R$ 2,52 bilhões restantes
foram direcionados para o Rioprevidência.
"A queda de arrecadação do
petróleo só teve impacto financeiro no Rioprevidência, que,
para suprir a insuficiência de
receita, usou a disponibilidade
proveniente do exercício de
2008, que alcançou superavit
de R$ 1,3 bilhão, para custear os
pagamentos de aposentadorias
e de pensões", afirmou, em nota encaminhada por e-mail, a
assessoria de imprensa da secretaria.
De acordo com o órgão, "o orçamento de 2009 acabou sendo
executado conforme previsto
(R$ 46,67 bilhões) devido à recuperação da economia ao longo do ano e à entrada de outras
fontes de receita".
(DM)
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