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EFEITO TERROR
Barril passa dos US$ 38
Petróleo atinge maior cotação em 13 anos
DA REDAÇÃO
O preço do barril do petróleo
fechou ontem no maior preço em
mais de 13 anos, ao ultrapassar a
marca de US$ 38. A cotação não
era tão alta desde a Guerra do
Golfo (1990-91).
O preço do produto encerrou o
dia com uma alta de 1,87% na Bolsa Mercantil de Nova York, cotado a US$ 38,18 o barril. Em Londres, na Bolsa Internacional do
petróleo, a alta foi de 2,6%, e a cotação naquele mercado foi a US$
33,53.
De acordo com os analistas, as
cotações já estavam pressionadas
por causa de uma série de fatores
geopolíticos, como a instabilidade na Venezuela e ameaça de novos ataques terroristas. Ontem,
menos de uma semana após as
explosões em Madri, houve um
novo grande atentado, em Bagdá,
no Iraque.
Em meio a esse cenário, houve
uma brusca queda nos estoques
de gasolina dos EUA. Para completar o quadro, a Opep (Organização dos Países Exportadores de
Petróleo) já havia decidido que
reduzirá a oferta de seus países-membros.
O preço de fechamento registrado em Nova York ontem é o mais
elevado desde outubro de 1990.
Na época, as cotações chegaram a
passar de US$ 40 por causa da invasão do Kuait pelo então ditador
iraquiano Saddam Hussein.
Reserva em queda
As cotações subiram mais intensamente depois de a EIA
(Energy Information Administration), do Departamento de Energia dos EUA, ter divulgado uma
queda acentuada no reservatório
de gasolina do país, que é, de longe, o maior consumidor planetário de combustíveis. As reservas
americanas estão em 199,6 milhões de barris, 5% abaixo da média dos últimos cinco anos.
Desde o começo do ano, a média nas cotações do barril do petróleo está acima de US$ 35. O patamar está bem acima da média
registrada em 2003, de US$ 31.
Com agências internacionais
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