São Paulo, domingo, 18 de março de 2007

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Reajuste em SP em dois meses já empata com o acumulado em todo o ano passado

DA SUCURSAL DO RIO

Somente nos dois primeiros meses deste ano os condomínios da região metropolitana de São Paulo subiram 3,42%, percentual que praticamente iguala toda a variação registrada no ano passado -3,63%.
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 1,01% na região no acumulado de janeiro e fevereiro. Em 2006, o índice havia sido de 2,63%, segundo o IBGE.
Em 2006, o valor médio das cotas de condomínio em São Paulo subiu abaixo da média, mas nos anos anteriores os paulistanos conviveram com reajustes mais salgados -em 2004, a alta chegou a 10%.
Segundo Hubert Gebara, do Secovi-SP, os novos prédios residenciais são lançados com inúmeros serviços, que fazem subir o preço dos condomínios em contrapartida à comodidade que oferecem.
"Por causa da violência e do trânsito, as pessoas preferem fazer tudo no condomínio. É claro que isso tem um custo."
De acordo com ele, a cota média em São Paulo oscila de R$ 500 a R$ 600. Porém existem muitos condomínios de alto padrão que chegam a R$ 3.000. No Rio, o valor médio é mais baixo, oscila na faixa de R$ 350.
Já os aluguéis, depois de um repique em 2006 (alta de 3,87%), começaram 2007 com preços normalizados. Acumulam alta de apenas 0,32% nos dois primeiros meses do ano. Desde 1998, os aluguéis subiam sempre num nível inferior à inflação da região.
Gebara afirma que há uma sobreoferta de imóveis para alugar, mas afirma que o setor não possui um indicador para medir o número de unidades desocupadas.
Segundo ele, recomendar o uso racional de água e luz aos condôminos e uma melhor gestão de pessoal são saídas para reduzir o valor da cota. (PS)


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