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Acordo eleva Chile à condição de país "querido"
DO ENVIADO ESPECIAL A MADRI
O Chile assumiu ontem de
uma vez o papel de país latino-americano preferido da
comunidade internacional,
ao assinar declaração conjunta com a União Européia
na qual dão por concluídas
as negociações para, na prática, um acordo de livre comércio entre as partes.
Tanto é assim que, segundo o jornal espanhol "El
País", o Chile estava sendo
tratado, nos corredores da
cúpula como "15+1" -seria
o 16º país da União Européia, que reúne 15 nações.
Em discurso, o presidente
Ricardo Lagos comprou a
brincadeira. Disse que, "de
certo modo, o Chile hoje volta à Europa, que também foi
a casa com a qual compartilhamos valores comuns.
Viemos dos confins do
mundo, onde começa a
amanhecer agora, para celebrar um acordo que nos unirá ainda mais no futuro".
Até o presidente Fernando
Henrique Cardoso concedeu que o acordo Chile/União Européia "é um fato
histórico". FHC acha que o
acordo "abriu as portas para
nós", aludindo às negociações entre Mercosul e UE.
O acordo foi descrito pelo
comissário europeu de comércio, Pascal Lamy, como
"típico do século 21, capaz de
mesclar acesso ao mercado e
a regras". De fato, o acordo
inclui o setor de serviços, as
concorrências públicas, os
investimentos e as normas
sobre concorrência.
(CR)
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