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RIQUEZA AMERICANA
Confiança do consumidor sobe ao melhor índice desde 2000
Déficit comercial recua nos EUA
DA REDAÇÃO
A balança comercial dos EUA
registrou uma ligeira melhora em
março, com uma redução de
0,37% no déficit das transações
feitas com o exterior. A disparada
do preço do petróleo no período
fez os gastos com a importação do
produto crescerem no maior ritmo em quase 12 anos.
Por outro lado, uma pesquisa
divulgada ontem mostra que os
norte-americanos estão mais otimistas em relação à situação econômica. O índice preliminar de
confiança do consumidor da Universidade de Michigan subiu para
96 pontos neste mês, a melhor leitura desde dezembro de 2000.
O índice de confiança é um dos
indicadores mais observados pelos analistas norte-americanos.
Ele indica a propensão do consumidor a gastar, e, como dois terços do PIB (Produto Interno Bruto) são gerados a partir do consumo, dão pistas sobre o comportamento futuro da economia.
Segundo o Departamento de
Comércio dos EUA, o déficit de
março foi de US$ 31,6 bilhões. O
valor ficou um pouco abaixo dos
US$ 31,75 bilhões registrados no
mês anterior, quando o saldo negativo tinha sido o maior em dez
meses.
Em março, as exportações norte-americanas cresceram 0,6%.
Os destaques foram aviões, computadores, veículos e autopeças.
Já as importações subiram
0,3%. A conta petróleo (total gasto com a compra do produto no
exterior) saltou 15,7%.
Segundo o Departamento de
Comércio, o barril do petróleo ficou, em média, US$ 2,62 mais caro do que em fevereiro. O salto foi
o maior desde o registrado em outubro de 1990, quando o ditador
iraquiano, Saddam Hussein, determinou a invasão ao Kuait. Naquele mês, o barril subiu US$ 4,45
em média.
Considerando-se os três primeiros meses do ano, o déficit comercial norte-americano encolheu 3,9% em relação ao primeiro
trimestre de 2001. Isso significa
que o apetite dos norte-americanos por produtos importados
continua fraco, em um sinal de
que a economia está desaquecida.
O Brasil melhorou seu desempenho no comércio com os EUA.
Em março, o país exportou US$
37 milhões mais aos norte-americanos do que importou. Em fevereiro, o saldo tinha sido de US$ 10
milhões a favor do Brasil.
Na comparação do primeiro trimestre com o mesmo período do
ano passado o resultado é ainda
mais significativo: o país saiu de
um déficit de US$ 268 milhões,
em 2001, para um superávit de
US$ 134 milhões.
Com agências internacionais
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