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São Paulo, domingo, 18 de maio de 2003

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OUTRO LADO

Empresas dizem seguir pedidos dos clientes

DA REPORTAGEM LOCAL

A TAM afirma que a queda no índice de eficiência operacional em março deste ano em relação à média de 1999 se deve ao início do acordo de compartilhamento de vôos com a Varig. Isso porque, a partir daquele mês, muitos vôos das duas companhias foram suspensos devido à concentração de mais passageiros em menos aviões.
A metodologia do DAC determina que as empresas percam pontos quando cancelam vôos, e, segundo a TAM, isso estaria afetando o desempenho das empresas. A TAM afirma que já pediu ao DAC uma mudança na metodologia.
Segundo a TAM, a mudança nos serviços de bordo, que ocorreu em fevereiro deste ano, foi antecipada por um estudo realizado com alguns dos principais usuários executivos da companhia.
O estudo mostrou que o cliente não fazia questão de refeições nos vôos com menos de duas horas e meia de duração. E aceitava sanduíches, mesmo porque, nos vôos da manhã, geralmente já havia tomado café da manhã em casa.
A TAM afirma que os executivos consultados antes dos cortes nos serviços de bordo afirmavam que não faziam questão de uísque e vinho nos vôos domésticos. Eles não abriam mão, no entanto, de receber jornais a bordo, serviço que a TAM mantém.
A empresa afirma que voltará em breve a oferecer música ao vivo em Congonhas.
Já a Varig afirma que o processo de redução de custos teve início no ano passado, quando unificou os vôos com a Nordeste e a Rio Sul, empresas coligadas. Houve uma padronização no atendimento, com economia nos gastos com serviços.

Vasp
A Vasp diz que começou a fazer mudanças no atendimento de bordo no final dos anos 90, acompanhando uma tendência dos mercados internacional e doméstico.
Segundo a Vasp, em 1998 os passageiros pediram para ter opções mais leves de refeições, com aves em vez de carnes bovina e suína. Nova modificação no cardápio de bordo ocorreu no segundo semestre de 2001, quando a empresa eliminou pães, balas, chocolates e saladas e restringiu o serviço a pratos principais e sobremesas.
Mais reduções nas despesas ocorreram no ano passado, quando a Vasp decidiu eliminar vinhos e destilados. Manteve a cerveja porque a bebida estava em primeiro lugar na lista de preferência dos usuários.
Em março deste ano, a Vasp teve de fazer mais cortes. Segundo ela, seguindo a tendência do setor. Eliminou as refeições e manteve lanches ou café com leite com waffle -no caso dos vôos matutinos.
A empresa afirma que oferece lanches variados, como dietéticos. Oferece ainda alimentos especiais como kosher (para judeus ortodoxos) e hindu. Eles devem ser reservados 48 horas antes da decolagem. (LV)


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