UOL


São Paulo, domingo, 18 de maio de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Ex-funcionários guardam pratos da Transbrasil

DA REPORTAGEM LOCAL

Os tempos áureos do serviço de bordo da aviação deixaram alguns espólios. Ex-funcionários da Transbrasil (que deixou de operar em dezembro de 2001) guardam em suas casas parte dos pratos de porcelana e cálices de cristal que a companhia encomendou em 94, quando iniciou vôos internacionais.
O conjunto era destinado aos passageiros da primeira classe e da executiva. O trabalho foi encomendado pela família do empresário Omar Fontana (fundador da empresa, morto em 2000) a indústrias de porcelana, como a Schimidt.
O objetivo da família Fontana era oferecer um serviço equivalente ao de algumas das melhores companhias internacionais. O conjunto incluía pratos de apoio para os pratos principais. Cada louça trazia uma das cores do arco-íris, símbolo da Transbrasil.
"Só que a louça foi muito pouco usada. Um ano depois, a KLM [companhia aérea holandesa] fez um acordo de compartilhamento de vôos com a Transbrasil. Tivemos de padronizar os pratos", diz Marilda Duarte, ex-gerente-geral de serviços de bordo da Transbrasil.
A saída foi vender a louça para os funcionários, que compraram cada prato por um valor simbólico, por volta de R$ 1,00. (LV)


Texto Anterior: Aéreas trocam uísque por barra de cereal
Próximo Texto: Outro lado: Empresas dizem seguir pedidos dos clientes
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.