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Mercado Aberto
GUILHERME BARROS - guilherme.barros@grupofolha.com.br
Supermercados devem ter expansão de só 2,5% neste ano
O setor de supermercados
brasileiro deve crescer apenas
2,5% neste ano, segundo estimativas da Apas (Associação
Paulista de Supermercados).
Em 2008 o setor registrou um
crescimento real bem mais significativo, de 10,5%.
Apesar da expectativa modesta para 2009, o setor não foi
tão profundamente abalado pela crise, segundo João Sanzovo
Neto, presidente da Apas. "Basta olhar para perceber como as
lojas estão cheias. O segmento
de alimentação fora do lar sofreu com a crise. Os consumidores deles foram para onde?
Para os supermercados. O produto de primeira necessidade é
o último a sentir a crise."
Em São Paulo, o setor faturou R$ 49,3 bilhões em 2008,
ante R$ 42,3 bilhões de 2007. O
Estado representa 31% das
vendas do país. No Brasil todo,
o faturamento foi de R$ 158,5
bilhões, acima dos R$ 136,3 bilhões do ano anterior.
O emprego no setor de supermercados também tem atravessado a crise sem grandes
abalos. Em São Paulo, o total de
empregos diretos gerados pelo
setor foi de 230 mil em 2008, o
mesmo patamar de 2007. Em
todo o país, o número também
não sofreu grandes alterações,
se mantendo em cerca de 877
mil.
"A expectativa é de manutenção e até crescimento dos empregos diretos porque os investimentos foram mantidos e novas lojas continuam sendo
abertas", diz Sanzovo Neto.
Mas ele admite que o ritmo deve ser menor.
Os números são de pesquisa
realizada pela LatinPanel para
a Apas, que será abordada na
feira Apas 2009, que começa
hoje em São Paulo. O evento vai
receber 400 empresas expositoras, entre fornecedoras de
produtos, equipamentos e serviços para supermercados.
Sanzovo Neto afirma que,
mesmo em ano de crise, a feira
cresceu tanto em área quanto
em número de expositores. Os
únicos que deixaram de participar do evento neste ano foram
alguns exportadores. "No geral
cresceu. Até houve algumas ausências neste ano, principalmente de empresas ligadas a
exportação. O setor de carnes
foi um dos nossos fornecedores
que sofreram muito."
EM FAMÍLIA
Renata Sanches, filha do ex-ministro do STF Sydney Sanches, passa a integrar o escritório Sydney Sanches e Advogados Associados. A advogada traz para a carteira de clientes
do escritório a defesa dos sócios brasileiros contra a rede inglesa de cosméticos Lush. Trata-se de uma disputa que envolve cerca de R$ 80 milhões. A marca chegou ao Brasil em
1997, alcançou 23 lojas em shoppings e hotéis e vendia mais
de 1 tonelada por mês de um item, o sabonete Karma, mas
atualmente está fora do mercado e passa por disputa entre
os brasileiros e a rede. Na expansão do escritório, Renata vai
atuar em estruturas societárias e planejamento sucessório
de pessoa física e jurídica, segmentos em que trabalhou no
Suchodolski Advogados Associados por 20 anos. "Pretendo
contribuir com a experiência empresarial para o escritório."
A CARA DO DONO
A próxima campanha publicitária da Gol terá como
garoto-propaganda Constantino Jr., presidente e dono da
empresa. Ele apresentará os
lançamentos da companhia.
SUSTENTÁVEL
A Gallup Consulting fez
estudo sobre o impacto social de ações de responsabilidade social de empresas na
América Latina. Mais da metade dos entrevistados não
acredita no interesse de
grandes empresas no desenvolvimento sustentável.
NO COPO
O Bar Brahma, que fica na
esquina da Ipiranga com a
São João, em SP, inaugura,
no dia 20, filial em Brasília.
CARRINHO TRAVADO
Todos os sites de e-commerce apresentaram
"problemas de usabilidade", segundo pesquisa feita pela consultoria Mercedes Sanchez com 15 portais. A consultoria estabeleceu notas para os sites
de acordo com a facilidade de navegação, com
pontuação mais alta para
os que tiverem menos
problemas. Os mais bem
colocados no ranking foram Submarino, Saraiva e
Gimba. Os com pior desempenho foram Polishop, Wal-Mart e Claro.
com JOANA CUNHA e MARINA GAZZONI
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