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Venda do Tesouro Direto para pessoas físicas aumenta 55%
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
A venda de títulos públicos
pela internet para pessoas físicas chegou a R$ 150,5 milhões
em maio. O número representa
um aumento de 55% na comparação anual e é o melhor resultado para meses de maio desde
a criação do Tesouro Direto,
em 2002. Em relação a abril,
houve um crescimento de
14,3% no valor investido.
Criado em 2002, o Tesouro
Direto visa permitir que a pessoa física aplique nos títulos do
governo. Uma das vantagens do
Tesouro Direto em relação aos
fundos é o fato de não cobrar
taxa de administração -que
costuma girar entre 1% e 4% ao
ano nos fundos. No Tesouro Direto, há uma taxa de custódia,
que costuma ficar abaixo de
0,5%, chegando a zero em algumas corretoras.
O número total de investidores cadastrados atingiu
158.578, incremento de 33,6%
nos últimos 12 meses.
O valor médio por operação
foi de R$ 16,8 mil, mas as aplicações de até R$ 5.000 responderam por 62,4% das vendas.
De acordo com o balanço divulgado pelo Tesouro Nacional,
os títulos mais procurados pelos investidores foram aqueles
indexados ao IPCA, índice oficial de inflação. As chamadas
NTN-B e NTN-B Principal tiveram participação de 52,6%.
Em segundo lugar, ficaram os
prefixados (LTN e NTN-F), que
têm rentabilidade definida no
momento da compra, cuja participação atingiu 38,5%. Os títulos indexados à taxa básica de
juros Selic (LFT) apresentaram
participação de 9%.
Em relação à rentabilidade,
destaca-se a NTN-B com vencimento em 2024, que apresentou retorno de 9,59%, seguida
pela NTN-B com vencimento
em 2045, com taxa de 7,91%.
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