São Paulo, quarta-feira, 18 de agosto de 2004

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VAREJO

Índice da FGV e Fecomercio SP cresce 2,2% neste mês

Mais renda e emprego aumentam confiança dos consumidores de SP

DA REPORTAGEM LOCAL

Os consumidores da região metropolitana de São Paulo estão mais confiantes. O ICC (Índice de Confiança do Consumidor), elaborado pela FGV e pela Fecomercio SP, registrou aumento de 2,2% neste mês.
Com isso, atingiu 121,3 pontos -numa escala de 200. O desempenho deste mês confirma a tendência de alta que já havia sido registrada em julho, quando cresceu 0,9%. Valores abaixo de 100 pontos significam pessimismo.
O indicador leva em consideração o parecer dos consumidores sobre a situação atual e sua expectativa com relação ao futuro.
Segundo a Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), a melhoria do ICC neste mês pode ser atribuída à elevação das expectativas do consumidor sobre o futuro. Neste mês, houve alta de 4,9% em relação à verificada em julho, o que fez com que esse indicador atingisse 138,9 pontos. No mês passado, o indicador estava em queda.
De acordo com o levantamento, a melhoria das condições de renda e do nível de emprego estão por trás da alta da confiança do índice deste mês. Mas, com relação à avaliação dos paulistas sobre a situação atual, ainda prevalece o pessimismo. O indicador ficou em 94,8 pontos. Esse valor está estagnado há dois meses.
O indicador também disseca o grau de confiança entre os sexos. Entre as mulheres, o índice de confiança ficou em 118,2, ante 124,5 entre os homens. As mulheres se mostram mais céticas tanto no nível de confiança nas condições econômicas presentes quanto nas futuras.
Quando o índice é analisado sob a ótica da renda, os consumidores que ganham acima de dez salários mínimos (R$ 2.600) se mostraram menos otimistas neste mês em relação ao momento presente, com baixa de 13,6% em comparação ao indicador de julho. No resultado geral, o ICC dessa faixa de renda teve queda de 4,2%, resultado contrário ao do mês passado -alta de 1,3%. Apesar disso, essa faixa ainda registra o maior otimismo, com 132,9 pontos.

Preços
Os preços no comércio subiram 1,02% na segunda semana deste mês, de acordo com o IPV (Índice de Preços do Varejo) da Fecomercio (na primeira, alta de 0,90%).
Os preços do grupo de produtos duráveis puxaram a alta semanal, com 1,47%. Nesse grupo, a maior alta ficou por conta dos preços de eletrodomésticos (2,11%).
No lado oposto, os preços do grupo dos semiduráveis recuaram 0,35% na segunda quadrissemana deste mês, puxados pela queda de 2,13% nos preços dos itens do vestuário.
Para este ano, a Fecomercio prevê alta de preços de até 8%, o que representará leve queda em relação à taxa atual, que está em 9,18% no acumulado de 12 meses. As maiores altas do período ocorreram nos preços das autopeças (22,47%), tecidos (19,62%) e produtos farmacêuticos (18,23%).


Colaborou a Folha Online


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