São Paulo, sábado, 18 de agosto de 2007

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Crise não vai afetar metas para dívida, diz Tesouro

Evolução do débito está sob controle, afirma secretário

DA REUTERS

O cumprimento das metas de volume, prazos e perfil da dívida pública no ano está garantido, ainda que as turbulências externas forcem o Tesouro Nacional a cancelar mais leilões de captação no mercado interno.
A informação é do secretário do Tesouro, Arno Augustin, que argumenta que o governo já havia adiantado, ao longo do primeiro semestre, o trabalho de enquadrar a evolução da dívida nos limites desejados.
"Ninguém prevê turbulência, mas, como o trabalho vinha muito adiantado, o nível de tranqüilidade nossa ficou muito grande. As metas já estão cumpridas no primeiro semestre, ou muito próximas disso", afirmou Augustin.
Nas últimas semanas, o Tesouro cancelou dois leilões de venda de títulos prefixados devido à deterioração das condições do mercado, que provocou alta dos juros futuros.
Ele reiterou que o Tesouro tem em caixa recursos suficientes para ficar "de três a quatro meses" sem fazer leilões.
Os dados mais recentes sobre a composição da dívida, referentes a junho, indicam que a parcela de títulos prefixados -que dão mais previsibilidade aos gastos do governo- era de 35% do total. A meta prevista no Plano Anual de Financiamento é de 37% a 43%. No caso dos títulos atrelados à Selic, a participação era de 30,8%, ante meta de 29% a 36%.
Ele disse que a definição do momento para novas captações no mercado externo dependerá da evolução do cenário.


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