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Crise não vai afetar metas para dívida, diz Tesouro
Evolução do débito está sob controle, afirma secretário
DA REUTERS
O cumprimento das metas de
volume, prazos e perfil da dívida pública no ano está garantido, ainda que as turbulências
externas forcem o Tesouro Nacional a cancelar mais leilões de
captação no mercado interno.
A informação é do secretário
do Tesouro, Arno Augustin,
que argumenta que o governo
já havia adiantado, ao longo do
primeiro semestre, o trabalho
de enquadrar a evolução da dívida nos limites desejados.
"Ninguém prevê turbulência,
mas, como o trabalho vinha
muito adiantado, o nível de
tranqüilidade nossa ficou muito grande. As metas já estão
cumpridas no primeiro semestre, ou muito próximas disso",
afirmou Augustin.
Nas últimas semanas, o Tesouro cancelou dois leilões de
venda de títulos prefixados devido à deterioração das condições do mercado, que provocou
alta dos juros futuros.
Ele reiterou que o Tesouro
tem em caixa recursos suficientes para ficar "de três a quatro
meses" sem fazer leilões.
Os dados mais recentes sobre
a composição da dívida, referentes a junho, indicam que a
parcela de títulos prefixados
-que dão mais previsibilidade
aos gastos do governo- era de
35% do total. A meta prevista
no Plano Anual de Financiamento é de 37% a 43%. No caso
dos títulos atrelados à Selic, a
participação era de 30,8%, ante
meta de 29% a 36%.
Ele disse que a definição do
momento para novas captações
no mercado externo dependerá
da evolução do cenário.
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