DA FOLHA ONLINE

Com a redução das taxas de juros, o Banco Central torna menos atrativo o investimento em títulos da dívida pública, pois a remuneração deles diminui.
Em tese, sobra mais dinheiro no mercado financeiro para viabilizar investimentos que tenham retorno maior que o pago pelo governo. É por essa razão que os empresários pedem corte nas taxas, para investir.
Nos mercados, reduções da taxa de juros viabilizam normalmente migração de recursos para a Bolsa e para o câmbio de moedas.
É também por esse motivo que as Bolsas sobem em Wall Street ao menor sinal do Federal Reserve de que os juros possam cair.
Quando o juro sobe, acontece o inverso. O investimento em dívida suga o dinheiro que serviria para financiar o setor produtivo.
Tira ainda dinheiro do câmbio de moedas e do mercado acionário -os riscos com ações são maiores se comparados com o rendimento garantido com papéis de títulos públicos.
A Selic identifica a taxa de juros que reflete a média de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos. É considerada a taxa básica porque é usada em operações entre bancos e, por isso, influencia os juros de toda a economia.


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