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Vaivém das commodities
MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br
FOCO DIVERSO 1
O ministro da Agricultura,
Reinhold Stephanes, diz que a
alta dos preços agrícolas veio
para ficar: utilização de produtos em biocombustíveis e demanda maior de alimentos no
mundo sustentam os preços.
FOCO DIVERSO 2
Já a comissária de Agricultura da UE, Mariann Fischer
Boel, vê a situação de forma um
pouco diferente. Preços altos
atraem a produção, que repõe
os estoques, que melhora a
oferta e, conseqüentemente,
diminui a pressão nos preços.
CLIMA ESQUENTA CAFÉ
O clima seco no Brasil, que
afeta a florada e reduz o volume
a ser produzido em 2008, elevou os preços do café. Em Nova
York, a alta foi de 5,9%, ontem;
em Minas Gerais, de 4,2%.
BOAS PRÁTICAS
Para aumentar o número de
fazendas que fornecem gado
com base nas regras dos importadores, o Ministério da Agricultura e a Associação Brasileira do Novilho Precoce vão treinar 1.400 pecuaristas neste
ano. Está prevista a adoção de
assistência técnica gratuita de
boas práticas em cem projetos.
BANANA SUSTENTÁVEL
Um dos problemas na produção da banana é a intensa utilização de fungicidas, o que pode
estar com os dias contados.
Além da alta no custo de produção, o excesso de pulverização
contraria a busca de alimentos
sem produtos químicos.
REDUÇÃO DE 50%
Pesquisas da Embrapa com
organismos internacionais, como o Plant Research International BV, da Holanda, apontam para redução de até 50%
na utilização de fungicidas e
nematicidas em uma década
nos bananais. Para chegar a essa redução, pesquisadores trabalham no controle genético da
doença sigatoka negra.
MELHORAMENTO
O pesquisador Manoel Teixeira Souza Junior, do Labex
Europa-Holanda, diz que os estudos visam as áreas de genética, genômica (do hospedeiro e
do patógeno) e de melhoramento genético. Os pesquisadores querem ferramentas biotecnológicas para controlar geneticamente a sigatoka negra.
MERCADO GARANTIDO
As exportações de carnes
(bovina, suína e de frango) continuam aquecidas neste mês.
As receitas médias diárias na
primeira quinzena subiram para US$ 48 milhões, 31% a mais
do que em igual período de
2006. Os dados são da Secex.
QUEDA NA BOVINA
A campanha de ingleses e irlandeses contra a carne bovina
brasileira parece ter surtido
efeito. As exportações de agosto recuaram 5%, em receitas,
em relação às de 2006. Já o acumulado até agosto somou US$
2,94 bilhões, 20% a mais do que
em igual período do ano passado, informa a Abiec.
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