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O mundo quer saber se produzir álcool afetará a Amazônia, diz Marina
DA FOLHA RIBEIRÃO
O mercado internacional
quer saber se a produção de
biocombustível, especialmente o álcool, vai afetar a
Amazônia e se o setor tem
compromisso com as boas
práticas trabalhistas.
A informação foi dada pela
ministra do Meio Ambiente,
Marina Silva, durante o Fórum Internacional Sobre o
Futuro do Álcool, ontem em
Sertãozinho, que marcou a
abertura da Fenasucro.
De acordo com ela, nas
viagens internacionais essas
foram as principais dúvidas
que o mercado externo manifestou sobre o setor. "O
consumidor moderno quer
sustentabilidade, e não práticas ambientais e trabalhistas inaceitáveis."
A ministra também afirmou que o setor tem mudado, mas que precisa combinar a prática econômica com
a ambiental. Ela propôs ao
setor sucroalcooleiro a "política do beija-flor". "Espero
que vocês [falando a usineiros presentes] identifiquem
o melhor do pólen de vocês e,
ao mesmo tempo, enxerguem o melhor do pólen do
ambiente para que juntos
possamos ter boas idéias."
A ministra também disse
que é possível uma parceria
entre os dois setores: ambientalistas e usineiros. "Se
eu disser que está tudo bem
nessa relação da produção
com o ambiente não estarei
sendo justa, mas reconheço
que muitos do setor têm desempenhado papel importante na defesa ambiental."
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