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Bush pede "paciência" aos americanos
DO ENVIADO A WASHINGTON
Pela 34ª vez desde a quebra do banco Lehman Brothers, em meados de setembro, o presidente dos EUA,
George W. Bush, falou publicamente sobre a economia
do país. Mais uma vez, ele defendeu o plano federal de
resgate aos bancos.
Dessa vez, as declarações
de Bush não tiveram o mesmo senso de urgência de
quando apelou ao público e
ao Congresso para que
apoiassem o pacote de US$
700 bilhões para o sistema financeiro. Ontem, Bush pediu "paciência".
"Vai demorar algum tempo para que as ações que tomamos tenham todo o impacto esperado", declarou
Bush a empresários. "Levou
algum tempo até que o sistema de crédito congelasse e
levará algum tempo para que
ele volte ao normal", afirmou
o político republicano.
Bush voltou a defender as
medidas tomadas até agora e
a afirmar que elas eram necessárias para o momento.
"Sei que muitos americanos estão preocupados com
as suas finanças pessoais e
com a dimensão da intervenção que realizamos no mercado", disse Bush. "São medidas forjadas para atingir o
coração de nosso sistema financeiro. Elas são grandes e
fortes o suficiente para funcionar. E o povo americano
pode ficar confiante de que
elas vão funcionar", afirmou.
Hoje Bush deve voltar a falar sobre o assunto na reunião que terá com o mandatário francês, Nicolas Sarkozy, e o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso. Sarkozy
quer convencer os EUA a
participarem de um plano
global de reformulação das
regras do setor financeiro.
Bush é contra esse tipo de
iniciativa. Mas, a partir de 20
de janeiro, os EUA terão um
novo presidente.
(FCZ)
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