São Paulo, sábado, 18 de outubro de 2008

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Bush pede "paciência" aos americanos

DO ENVIADO A WASHINGTON

Pela 34ª vez desde a quebra do banco Lehman Brothers, em meados de setembro, o presidente dos EUA, George W. Bush, falou publicamente sobre a economia do país. Mais uma vez, ele defendeu o plano federal de resgate aos bancos.
Dessa vez, as declarações de Bush não tiveram o mesmo senso de urgência de quando apelou ao público e ao Congresso para que apoiassem o pacote de US$ 700 bilhões para o sistema financeiro. Ontem, Bush pediu "paciência".
"Vai demorar algum tempo para que as ações que tomamos tenham todo o impacto esperado", declarou Bush a empresários. "Levou algum tempo até que o sistema de crédito congelasse e levará algum tempo para que ele volte ao normal", afirmou o político republicano.

Bush voltou a defender as medidas tomadas até agora e a afirmar que elas eram necessárias para o momento.
"Sei que muitos americanos estão preocupados com as suas finanças pessoais e com a dimensão da intervenção que realizamos no mercado", disse Bush. "São medidas forjadas para atingir o coração de nosso sistema financeiro. Elas são grandes e fortes o suficiente para funcionar. E o povo americano pode ficar confiante de que elas vão funcionar", afirmou.
Hoje Bush deve voltar a falar sobre o assunto na reunião que terá com o mandatário francês, Nicolas Sarkozy, e o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso. Sarkozy quer convencer os EUA a participarem de um plano global de reformulação das regras do setor financeiro. Bush é contra esse tipo de iniciativa. Mas, a partir de 20 de janeiro, os EUA terão um novo presidente. (FCZ)



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