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VIZINHO EM CRISE
Presidente argentino chama governadores
Duhalde quer apoio de Províncias para alcançar acordo com o Fundo
DE BUENOS AIRES
O presidente argentino Eduardo Duhalde começou ontem as
reuniões com os governadores e
principais líderes políticos do país
para construir um pacto de apoio
a um acordo com o FMI (Fundo
Monetário Internacional).
Na semana passada, o governo
argentino anunciou a suspensão
do pagamento de um empréstimo de US$ 805 milhões do Banco
Mundial. Devido às dificuldades
para fechar um acordo com o
FMI, as autoridades argentinas
decidiram não usar as reservas internacionais para pagar os empréstimos das instituições oficiais, política que vinham adotando há mais de um ano.
De acordo com as regras do
Fundo, a Argentina ainda não está "em "default'". Ou seja, oficialmente, não há calote. Por enquanto estão suspensos todos os
novos empréstimos pedidos pelo
país. Em 30 dias, o Banco Mundial
adotará mais sanções contra a Argentina. O governo avalia então
que tem 30 dias para fechar um
acordo com o FMI e regularizar a
situação com o Banco Mundial.
Duhalde voltou ontem da República Dominicana, onde participava da 12ª Reunião de Cúpula
dos Países Ibero-Americanos, e
anunciou que a reunião com os
governadores das Províncias começaria ontem à noite.
O acordo político é uma das exigências dos técnicos do FMI, que
avaliam que o consenso político é
necessário porque o governo
atual deve deixar o poder em
maio do próximo ano.
Ontem, os 24 governadores haviam confirmado que iriam à reunião. A maioria dos líderes da
oposição também deveria se reunir, ontem ou hoje, com Duhalde.
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