São Paulo, sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

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MONTADORAS

Ex-diretor confessa culpa em caso de prostituição na Volks

DA FOLHA ONLINE

Peter Hartz, ex-diretor mundial de recursos humanos da Volkswagen, confessou culpa no escândalo de desvio de dinheiro e prostituição revelado em 2005
Ontem, no julgamento em Braunscheweig (Alemanha), o advogado de Hartz admitiu que seu cliente liberou pessoalmente o pagamento de 1,9 milhão em bônus para Klaus Volkert, ex-presidente do conselho de trabalhadores da montadora.
Ele também liberou 600 mil para viagens de luxo, com prostitutas, para Volkert e outros representantes de empregados da VW.
Em troca, Hartz conseguiu apoio para reestruturações e demissões, mesmo sem pagar as indenizações trabalhistas reivindicadas.
Em 2005, o escândalo respingou no ministro Luiz Marinho (Trabalho). Klaus Gebauer, ex-gerente de RH da VW, afirmou que o ministro, quando presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, foi a uma boate de Wolfsburg (Alemanha) às custas da empresa. O ministro negou a acusação.
Pela legislação trabalhista alemã, as empresas não podem oferecer vantagens a dirigentes sindicais. Trata-se de uma forma de coibir a cooptação dos sindicalistas.
O acordo de Hartz com a promotoria pode levar a uma pena estimada em dois anos de detenção mais multa. O julgamento do executivo vai continuar no dia 25.


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