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MONTADORAS
Ex-diretor confessa culpa em caso de prostituição na Volks
DA FOLHA ONLINE
Peter Hartz, ex-diretor
mundial de recursos humanos da Volkswagen, confessou culpa no escândalo de
desvio de dinheiro e prostituição revelado em 2005
Ontem, no julgamento em
Braunscheweig (Alemanha),
o advogado de Hartz admitiu
que seu cliente liberou pessoalmente o pagamento de
1,9 milhão em bônus para
Klaus Volkert, ex-presidente
do conselho de trabalhadores da montadora.
Ele também liberou 600
mil para viagens de luxo,
com prostitutas, para Volkert e outros representantes
de empregados da VW.
Em troca, Hartz conseguiu
apoio para reestruturações e
demissões, mesmo sem pagar as indenizações trabalhistas reivindicadas.
Em 2005, o escândalo respingou no ministro Luiz Marinho (Trabalho). Klaus Gebauer, ex-gerente de RH da
VW, afirmou que o ministro,
quando presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do
ABC, foi a uma boate de
Wolfsburg (Alemanha) às
custas da empresa. O ministro negou a acusação.
Pela legislação trabalhista
alemã, as empresas não podem oferecer vantagens a dirigentes sindicais. Trata-se
de uma forma de coibir a
cooptação dos sindicalistas.
O acordo de Hartz com a
promotoria pode levar a uma
pena estimada em dois anos
de detenção mais multa. O
julgamento do executivo vai
continuar no dia 25.
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