São Paulo, terça-feira, 19 de janeiro de 2010

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

MUDANÇA DE POLÍTICA
Há um equívoco na política do governo de subvenção para o milho, segundo Sérgio Pitt, da Aiba (produtores do oeste da Bahia). Ela deveria levar em consideração, primeiro, as regiões necessitadas e, em seguida, as mais próximas com excesso de oferta.

LÓGICA DA ECONOMIA
A política atual subvenciona as regiões onde há excedente de oferta para repassar aos mercados que necessitam do produto. Além de fazer o governo gastar mais, essa política não incentiva o cultivo do milho em áreas da Bahia, diz Pitt.

ALÍVIO
O aperto na oferta de açúcar continua no primeiro trimestre, mas será menor a partir de abril, segundo a Reuters apurou no mercado londrino. A melhora ocorrerá com o início da safra 2010/11 no Brasil.

DEMANDA MENOR
O preço elevado do açúcar pressionou o consumo em vários países, principalmente nos em desenvolvimento, segundo os analistas londrinos. Eles estimam que a Índia teria importado 1 milhão de toneladas a mais se os preços não tivessem atingido valor tão elevado.

SALDO MAIOR
O movimento da balança agrícola paulista foi menor em 2009. As exportações caíram 6%, para US$ 16 bilhões, e as importações recuaram 19%, para US$ 6,3 bilhões. Com isso, o saldo subiu 5%, para US$ 9,7 bilhões, segundo o Instituto de Economia Agrícola.

CAFÉ ESPECIAL
Compradores do Brasil, da Ásia, da América do Norte e da Europa disputam hoje os melhores cafés brasileiros. Leilão da Associação Brasileira de Cafés Especiais, via internet, abre com preço mínimo de R$ 580 por saca -100% mais que o valor de mercado desses cafés.

FÉRIAS
As fracas vendas, devido ao período de férias, e a boa quantidade de animais ofertados para o abate continuam derrubando o preço do suíno no mercado paulista. A arroba caiu para R$ 47,1 ontem.

BORBULHANTE
As vendas de espumantes, em ascensão contínua nos últimos anos, mantiveram essa tendência em 2009. A Miolo Wine Group, uma das principais participantes desse setor, registrou crescimento de 37% nas vendas do ano passado.

NA AREIA
Marcelo Toledo, presidente-executivo da Miolo, diz que a renovação dos produtos e até a venda em praias do litoral norte do Rio Grande do Sul e de Florianópolis (SC) ajudaram nas vendas, que ficaram acima da meta prevista, de 18%. A empresa vendeu 2 milhões de garrafas no ano passado.


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