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DANÇA DAS CADEIRAS
Novo diretor da área monetária tem perfil parecido com o que sai
Candiota substituirá Figueiredo
ÉRICA FRAGA
DA REPORTAGEM LOCAL
Luiz Augusto Candiota, indicado para a Diretoria de Política
Monetária do Banco Central,
tem perfil ortodoxo, bastante
parecido com o de Luiz Fernando Figueiredo, que está deixando o cargo.
Assim como Cássio Casseb,
atual presidente do Banco do
Brasil, Candiota trabalhou com
João Sayad, secretário de Finanças da Prefeitura de São Paulo,
no antigo banco SRL.
Ambos também passaram pelo banco Fibra, do empresário
Benjamin Steinbruch.
No mercado, circulava ontem
a informação de que Sayad e
Steinbruch seriam os padrinhos
da indicação de Candiota.
Economista, Candiota fez carreira no mercado financeiro e é
considerado um operador.
"Falam que o BC precisa de
operador de mesa, ele é um
grande operador de mesa. Vai
seguir política relativamente ortodoxa. Dá para se esperar um
pouco mais do mesmo", afirmou João Rabêllo, diretor-superintendente do banco Fibra,
onde Candiota trabalhou como
diretor financeiro.
Rabêllo acredita que o nome
de Candiota será bem aceito pelo mercado.
Trajetória
Além de ter passado pelo antigo SRL, Candiota trabalhou no
Citibank como tesoureiro da
área internacional. Trabalhou
também com Casseb. De lá, os
dois seguiram para o banco Fibra, do grupo Vicunha.
Candiota ficou no banco até
2000, quando assumiu a diretoria financeira do próprio grupo
Vicunha. Em meados de 2001,
fundou sua empresa, o grupo
Lacan, de serviços financeiros.
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