DA REPORTAGEM LOCAL

Como um sinal de que, aos poucos, os investidores no mercado financeiro estão se levantando depois do dolorido tombo que levaram com a crise econômica internacional, o volume de negócios com ações na BM&FBovespa tem crescido.
Diante da forte desvalorização que os papéis sofreram em 2008 -o principal índice da Bolsa brasileira teve baixa acumulada de cerca de 40%-, a média diária de transações caiu para R$ 3,3 bilhões no final de dezembro. Neste mês, já avançou para R$ 4,2 bilhões, mas ainda está abaixo da média do quarto trimestre de 2007, de R$ 6,61 bilhões.
Segundo Edemir Pinto, diretor-presidente da BM&FBovespa, a melhora se deve ao retorno tanto de pessoas físicas quanto de grandes fundos estrangeiros.
O plano de fazer parcerias com outras Bolsas da América Latina, visto por especialistas como o primeiro passo para a unificação do mercado acionário e de derivativos na região, já está na fase da elaboração de propostas para os países-alvo: Chile, Colômbia, Peru, Argentina e México. A BM&FBovespa vai oferecer a eles consultoria para desenvolvimento tecnológico e aprimoramento da administração de risco. Pinto prevê que os projetos sejam apresentados até o final do primeiro semestre.


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