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Fundo registra
captação de
R$ 1,7 bilhão
DA REPORTAGEM LOCAL
O crescimento do segmento de "small caps" levou a Anbid (Associação Nacional dos
Bancos de Investimento) a
criar um tipo específico de
fundo para acompanhar o
desempenho do segmento.
Esse novo tipo registra
captação líquida de R$ 1,72
bilhão no ano.
De acordo com a definição
da Anbid, os fundos de ações
"small caps" são "aqueles cuja carteira investe, no mínimo, 90% em ações de empresas que não estejam incluídas entre as 25 maiores participações do IBrX. Ou seja,
ações de empresas com relativamente baixa e média capitalização de mercado".
O IBrX é o índice da Bovespa que reúne as ações das
cem companhias mais negociadas do mercado.
Apesar da definição da Anbid, os gestores consideram
muitas vezes de forma diferente o que são ou não "small
caps". Para alguns, apenas se
enquadram nesse quesito
companhias com valor de
mercado abaixo de R$ 1 bilhão. Para outros, esse corte
pode ser feito em R$ 5 bilhões. Se forem consideradas
as cem maiores companhias
da Bolsa de Valores, apenas
aproximadamente 10% têm
valor de mercado menor que
R$ 1 bilhão.
"Para mim, são apenas as
empresas realmente pequenas. Mas há quem considere
até uma empresa como a
Weg uma "small cap'", afirma
Marco Carregari, gestor de
renda variável do Itaú.
Alguns gestores consideram tão relevante quanto o
tamanho da empresa o volume de negócios realizado
com suas ações por dia. Enquanto a Petrobras e a Vale
vêem seus papéis terem mais
de 15 mil transações por pregão, há empresas que passam
dias sem que ninguém compre ou venda suas ações.
As instituições financeiras
têm criado fundos dedicados
a ações de "small caps".
Bancos como Itaú, Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco e HSBC oferecem esse
produto.
(FV)
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