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São Paulo, sexta-feira, 19 de setembro de 2003

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Eletropaulo não vê anormalidade

DA REPORTAGEM LOCAL

A Eletropaulo disse ontem acreditar que a recente valorização das ações da empresa nas semanas que antecederam o anúncio do acordo da AES, dona da companhia, com o BNDES, banco de fomento do governo, ocorreram por "questões de mercado".
Na quarta-feira, o presidente do BNDES, Carlos Lessa, afirmou que seria "bastante provável" que tenha havido uma subida excessiva do valor dos papéis da empresa como consequência do vazamento de informações sobre o acordo.
A Eletropaulo informou ontem que encaminhou à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) o nome dos executivos que estiveram envolvidos na elaboração do acordo entre as partes. A CVM é o órgão responsável pela fiscalização do mercado financeiro.
"A participação da Eletropaulo se resume a atender aos pedidos da CVM", disse Eduardo Bernini, presidente da Eletropaulo.
Segundo ele, as ações da empresa estavam depreciadas e, portanto, pode ter ocorrido uma correção natural nos preços dos papéis.
Entre 1º de agosto e o dia 8, pouco antes do anúncio da parceria entre os grupos, as ações da Eletropaulo tiveram valorização de 59,55%.
Neste mês, o BNDES selou um acordo preliminar com a empresa norte-americana AES Corporation. A multinacional deve US$ 1,2 bilhão ao banco. No acordo, o BNDES torna-se sócio da AES na formação de uma nova empresa, que englobará toda a dívida.


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