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Eletropaulo não vê anormalidade
DA REPORTAGEM LOCAL
A Eletropaulo disse ontem acreditar que a recente valorização
das ações da empresa nas semanas que antecederam o anúncio
do acordo da AES, dona da companhia, com o BNDES, banco de
fomento do governo, ocorreram
por "questões de mercado".
Na quarta-feira, o presidente do
BNDES, Carlos Lessa, afirmou
que seria "bastante provável" que
tenha havido uma subida excessiva do valor dos papéis da empresa
como consequência do vazamento de informações sobre o acordo.
A Eletropaulo informou ontem
que encaminhou à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) o nome dos executivos que estiveram
envolvidos na elaboração do
acordo entre as partes. A CVM é o
órgão responsável pela fiscalização do mercado financeiro.
"A participação da Eletropaulo
se resume a atender aos pedidos
da CVM", disse Eduardo Bernini,
presidente da Eletropaulo.
Segundo ele, as ações da empresa estavam depreciadas e, portanto, pode ter ocorrido uma correção natural nos preços dos papéis.
Entre 1º de agosto e o dia 8, pouco antes do anúncio da parceria
entre os grupos, as ações da Eletropaulo tiveram valorização de
59,55%.
Neste mês, o BNDES selou um
acordo preliminar com a empresa
norte-americana AES Corporation. A multinacional deve US$
1,2 bilhão ao banco. No acordo, o
BNDES torna-se sócio da AES na
formação de uma nova empresa,
que englobará toda a dívida.
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