São Paulo, sábado, 19 de outubro de 2002

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Morgan Stanley deve ajudar a Fiat na crise

DA REPORTAGEM LOCAL

O Tesouro italiano apontou o banco de investimentos Morgan Stanley para ajudar a conter a crise na montadora Fiat, a maior empregadora da Itália.
Os funcionários da fabricante italiana de veículos entraram novamente em greve na sexta-feira, protestando contra a política econômica geral do primeiro-ministro Silvio Berlusconi.
Essa é apenas mais uma greve das muitas ocorridas nos últimos meses e, por isso, o governo, que estudava assumir parte do controle da empresa, desistiu da operação.
O Morgan Stanley foi nomeado ontem pelo governo para auxiliar a empresa a sair da crise em que está. Segundo o Tesouro italiano, o governo quer que o banco "monitore a sustentabilidade financeira do grupo Fiat". Não foram dadas, porém, mais informações a respeito da atuação que o Morgan Stanley deverá ter na montadora.
A previsão é que a Fiat tenha um prejuízo de mais de 1 bilhão neste ano. Segundo a revista italiana de economia "Il Mondo", mais de um terço do estoque de capital da divisão automotiva do grupo evaporou desde a recapitalização de 1,8 bilhão, realizada pela empresa entre maio e junho.


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