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Morgan Stanley deve ajudar a Fiat na crise
DA REPORTAGEM LOCAL
O Tesouro italiano apontou o
banco de investimentos Morgan
Stanley para ajudar a conter a crise na montadora Fiat, a maior
empregadora da Itália.
Os funcionários da fabricante
italiana de veículos entraram novamente em greve na sexta-feira,
protestando contra a política econômica geral do primeiro-ministro Silvio Berlusconi.
Essa é apenas mais uma greve
das muitas ocorridas nos últimos
meses e, por isso, o governo, que
estudava assumir parte do controle da empresa, desistiu da operação.
O Morgan Stanley foi nomeado
ontem pelo governo para auxiliar
a empresa a sair da crise em que
está. Segundo o Tesouro italiano,
o governo quer que o banco "monitore a sustentabilidade financeira do grupo Fiat". Não foram dadas, porém, mais informações a
respeito da atuação que o Morgan
Stanley deverá ter na montadora.
A previsão é que a Fiat tenha um
prejuízo de mais de 1 bilhão
neste ano. Segundo a revista italiana de economia "Il Mondo",
mais de um terço do estoque de
capital da divisão automotiva do
grupo evaporou desde a recapitalização de 1,8 bilhão, realizada
pela empresa entre maio e junho.
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