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São Paulo, domingo, 19 de outubro de 2003

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PAINEL S.A.

Altos...
Depois de ter crescido em julho e agosto, a indústria deverá registrar um salto maior em setembro, podendo ter atingido uma alta de até 3%, diz o economista Paulo Levy, do Ipea. Entre outros dados, ele se baseia na expansão de 5,7% da indústria automobilística em setembro.

...e baixos
O ritmo maior de expansão da produção industrial não deverá alterar a projeção do Ipea de crescimento de 0,5% do PIB neste ano. Levy diz que essa aceleração já estava prevista.

Invasão verde-amarela
Roger Agnelli (Vale do Rio Doce) vai tocar o sino na abertura do pregão da Bolsa de Nova York na próxima terça. Depois, terá encontro com dezenas de investidores dos maiores fundos e bancos de investimentos do mundo. No dia 27, será a vez de José Eduardo Dutra (Petrobras) abrir o pregão em Nova York.

Empreendedorismo
O Babson College, de Boston (EUA), o principal centro de empreendedorismo do mundo, lança no Brasil seu programa internacional para desenvolvimento de executivos, empreendedores e acionistas. O programa terá aulas no Brasil e nos EUA, a partir de novembro.

Novo investimento
O grupo SAB Trading, empresa da família Guinle com volume de negócios na casa de R$ 1,5 bilhão por ano, investe no segmento de combustíveis de automóveis. A nova empresa será lançada nesta semana.

Na briga
Com 40% das prescrições médicas em agosto, o Cialis já é o medicamento para disfunção erétil mais receitado no Brasil. O Viagra ficou com 27%, e o Levitra, com 33%. A informação é da Close-Up, empresa de pesquisa de mercado especializada na captação de receituário médico.

Nomeação
O economista da USP Joaquim Elói Cirne de Toledo é o novo diretor de administração de recursos da Nossa Caixa. Ele vai administrar R$ 8 bilhões em aplicações de clientes e fundos do governo de São Paulo.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Cenários

As condições para o crescimento econômico estão dadas para 2004, segundo o economista Roberto Padovani, da Tendências. A dúvida é a força da retomada. Em um cenário mais favorável, em que as incertezas em relação ao quadro regulatório sejam lentamente superadas, o economista aposta num câmbio de fechamento em 2004 próximo a R$ 3,00/dólar, numa inflação (IPCA) em 5,5% e numa taxa de juros (Selic) em 14%. Com isso, o crescimento ficaria em 3,6%. Já em um cenário alternativo, em que os investidores mantenham ainda algum ceticismo em relação à possibilidade de crescimento sustentável, a taxa de câmbio ficaria em R$ 3,35/dólar, o IPCA, em 5,8%, e os juros, em 16%. Nesse caso, o crescimento seria de 3,0%.



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