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Petróleo vai a novo recorde e se aproxima dos US$ 90
DA REDAÇÃO
A desvalorização do dólar, as
preocupações com as reservas
americanas e um possível conflito no Oriente Médio fizeram
com que o preço do petróleo
batesse recorde nas Bolsas de
Nova York e de Londres ontem.
Em Nova York, a cotação se
aproximou da barreira dos US$
90, terminando o pregão valendo US$ 89,47 -valorização de
2,37% em relação ao dia anterior. Desde o início do mês, o
barril se valorizou em 9,77%.
A alta em Londres foi um
pouco menos expressiva, de
1,77%, e o Brent encerrou o dia
cotado a US$ 84,60. O barril começou o mês valendo US$
77,59 -a valorização em outubro é de 9,03%.
No entanto, em termos reais
(levando em conta a inflação
americana no período), o recorde permanece com abril de
1980, quando o barril foi cotado
em Nova York acima de US$ 95
-a preços atuais.
A desvalorização do dólar foi
um dos fatores que contribuíram, segundo analistas, para a
elevação de ontem do petróleo.
O euro chegou a estar cotado a
US$ 1,4309, superando pela
primeira vez a barreira do US$
1,43. As preocupações dos investidores com uma possível
desaceleração da principal economia mundial colaboraram
para a queda do dólar.
Os dados do governo dos Estados Unidos mostraram que
os estoques de petróleo do país
estão 4% abaixo do nível registrado no mesmo período. Além
disso, a possibilidade de uma
ação das forças turcas contra as
milícias curdas do norte do Iraque continuou a preocupar o
mercado.
A maior preocupação entre
os investidores é a de que uma
ação da Turquia eleve as possibilidades de conflitos no Oriente Médio, onde está situado
cerca de um terço das reservas
mundiais de petróleo.
A recente alta nos preços do
produto fez com que alguns
membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de
Petróleo), responsável por cerca de 40% da produção mundial, já cogitem realizar uma
reunião no mês que vem para
discutir a situação.
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