São Paulo, sexta-feira, 19 de outubro de 2007

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br

PECUÁRIA PUXA
O PIB global do agronegócio cresceu 2,94% até julho, puxado mais pelos dados globais da pecuária (insumos, indústria, distribuição e dados básicos), que tiveram alta de 4,92%, do que pelos da agricultura, que subiram 2,17%. Os dados são do Cepea e da CNA.

INDÚSTRIA
Considerada a evolução apenas dentro da porteira, a pecuária teve alta de 5,75% até julho deste ano; a agricultura, de 4,89%. O PIB industrial ligado à pecuária (alta de 3,54% no período) também é melhor do que o das indústrias voltadas para a agricultura (0,54%).

RECUPERAÇÃO
A dificuldade na aquisição de gado em São Paulo provocou nova alta nos preços do boi. Os animais de melhor qualidade chegaram a R$ 65 por arroba. Os dados são do Instituto FNP, que prevê novas altas.

DOIS DÍGITOS
Pela primeira vez a avicultura brasileira atingiu produção de 10 milhões de toneladas em 12 meses. Com isso, a produção dobrou em apenas oito anos -tinha atingido 5 milhões em março de 1999. Os dados são da Apinco e do Avisite.

NOVO PERFIL
O perfil do consumidor de trator no Brasil mudou nos últimos três anos, por conta da crise na produção de grãos no Centro-Oeste e do aumento da renda dos agricultores dedicados à produção de alimentos como feijão, legumes e frutas.

POTÊNCIA MENOR
"Como conseqüência, a potência média das máquinas caiu", afirma Milton Rego, diretor da CNH e vice-presidente da Anfavea. As afirmações de Rego foram feitas à "Agroanalysis" deste mês, revista publicada pela FGV e especializada em agronegócio.

PERDEU FORÇA
O suco de laranja interrompeu a alta em Nova York e caiu ontem para 152,15 centavos de dólar por libra-peso. Apesar da alta nas últimas semanas, o suco mantém queda acumulada de 21% em 12 meses.

SEM COBRANÇA
A Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre proibiu a cobrança da taxa CDO de indústrias importadoras de arroz, informa Gustavo Goulart, do escritório Martinelli Advocacia Empresarial. A decisão é passível de reexame pelo Tribunal de Justiça do Estado do RS.

EFEITO BRASIL
As vendas da Syngenta atingiram US$ 7,4 bilhões nos nove primeiros meses do ano, 12% acima das de igual período de 2006. O maior crescimento veio da América Latina, onde a evolução foi de 36%, principalmente devido à recuperação do setor agrícola no Brasil. As vendas na América Latina somaram US$ 861 milhões.


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