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Mercado Aberto
@ - Guilherme Barros
Consumo de eletroeletrônicos no Brasil ainda é muito baixo
Apesar do aumento do consumo de eletroeletrônicos nos
últimos anos, o Brasil ainda está na lanterna entre diversos
países na compra desses produtos. O Brasil só aparece com
destaque na compra de DVDs.
Os resultados aparecem em
uma pesquisa ampla que foi
coordenada pela Ipsos da América do Norte com o objetivo de
traçar um perfil de consumo
em diversos países do mundo.
O trabalho foi feito em setembro e abrangeu os seguintes
países: Estados Unidos, Canadá, Taiwan, Japão, México, Coréia do Sul e Brasil. A pesquisa,
no Brasil, foi feita pelo braço da
Ipsos no país e foram entrevistadas 500 pessoas.
Os Estados Unidos foram os
que mais adquiriram novos
equipamentos eletrônicos para
suas casas nos últimos 12 meses. De cada cem americanos,
44 compraram um novo produto. Em segundo, o Canadá, com
41%. O Brasil aparece em sétimo e último, com apenas 19%.
O curioso é que a preferência
desses países não é para a compra das TVs de plasma ou de
LCD. O DVD ainda é o produto
mais procurado. O produto responde por 44% das compras de
eletroeletrônicos. As TVs convencionais aparecem em segundo, com 35%, e, em terceiro,
os CD players, com 18%. Os
preços das TVs de plasma ou de
LCD ainda não estão acessíveis
o suficiente para se tornarem
vedetes entre os eletrônicos
mais procurados do mundo.
O campeão entre os países
que mais compram DVDs é o
México, com 42%. O Brasil vem
em seguida, com 40%. Os Estados Unidos aparecem em terceiro, com 38%. O Japão se destaca na aquisição de MP3 players, com 21%.
O diretor-geral da Ipsos Brasil, Rodrigo Toni, explica que
no Brasil o consumo de eletroeletrônicos ainda é pequeno em
relação aos outros países basicamente em razão das dificuldades de crédito. "O preço do
dinheiro é muito caro", diz ele.
Para aumentar o consumo, o
país precisa baixar os juros e
aumentar o poder aquisitivo da
população.
O presidente da Eletros, Paulo Saab, chama a atenção para o
fato de o país ter amargurado
cinco anos consecutivos de recessão, de 99 a 2003, e isso afetou as vendas dos eletroeletrônicos. Para ter uma idéia, neste
ano, o país irá vender 10 milhões de aparelhos de TV, sendo que, há dez anos, compraram-se 8,5 milhões.
Os avanços foram pequenos,
apesar de, neste ano, a Eletros
prever um aumento de 13% nas
vendas de eletroeletrônicos,
puxado principalmente pela linha de imagem e som. A vantagem é que, se houver uma melhora das condições econômicas, o setor tem grandes chances de deslanchar, já que o potencial no país é muito alto. O
índice de penetração de eletroeletrônicos no Brasil é muito baixo.
Oscar Freire, às vésperas do Natal, segue em obras
Às vésperas do Natal, a Oscar Freire parece saída de
uma guerra. Após três anos
de projetos e um ano em
obras, as cinco quadras do
principal reduto do comércio de luxo paulistano parecem Beirute. Apesar desse
estado, a presidente da Associação dos Lojistas da Oscar Freire, Rosângela Lyra,
diz que as obras ficarão
prontas a tempo para o Natal. A previsão é que, no dia
30, o último poste seja retirado e, como todos os outros
do trecho reformado, substituído por um ipê-roxo ou
amarelo. Quando chegar ao
fim, a revitalização -que
abrange o alargamento e a
uniformização das calçadas,
o aterramento da rede elétrica e a troca do mobiliário
urbano- terá custado cerca
de R$ 8 milhões. Ainda que
ocorram atrasos, Lyra afirma que as compras de Natal
serão feitas já com as novas
instalações. "Brasileiro
compra tudo de última hora
mesmo", diz ela. "Para os
dez dias antes do Natal, é
compromisso."
PROSA NA CAIXA
A coleção de livros Prosa do Mundo, que reúne clássicos
da literatura mundial de diversos autores, editada pela Cosac Naify, chega a seu 20º título: "O Exército da Cavalaria",
de Isaac Bábel. Em comemoração, a editora lança, neste
mês, duas caixas em aço inox escovado que reúnem os livros
em dois tomos -do 1 ao 10 e do 11 ao 20-, em tiragem limitada. Para formá-las, boa parte dos livros teve de ser reimpressa. Na coleção, há títulos de autores como Tolstói,
Brecht e Beckett. Para o publisher Charles Cosac, a Prosa do
Mundo é um "xodó" e marca a expansão da editora. Com
sua criação, em 2000, a literatura passou a receber mais
atenção na empresa. "A Prosa do Mundo é um marco da
mudança de perfil da editora, que se expandiu para além da
arte", diz Cosac. Antes do lançamento, o plano era distribuir
as caixas para um número reduzido de livrarias. Os pedidos,
no entanto, foram cinco vezes maiores do que o previsto.
CHOCOLATE
Neste Natal, a Kopenhagen aumentou sua produção
em 35% em relação ao ano
passado. No total são 190 toneladas de chocolate, o equivalente a um faturamento
de R$12 milhões. Para atender à demanda, a marca aumentou em 40% o quadro de
colaboradores, contratando
300 trabalhadores temporários. Nos últimos dois anos,
foram efetivados 30% dos
temporários contratados
para épocas de maior fluxo.
BILHETE PREMIADO
Perder o bilhete, esquecer
no bolso da calça, deixar de
verificar o resultado -não se
sabe quais são os motivos
que levam o apostador a perder um prêmio de loteria. De
janeiro a outubro, o montante não reclamado pelos
apostadores chegou a
R$ 69,2 milhões nas loterias
da Caixa. Do total, a Mega-Sena responde por R$ 26,6
milhões. A Lotofácil soma
R$ 14,8 milhões. O dinheiro
não reclamado, no prazo de
90 dias, pelos clientes das loterias Caixa vão para o Fies
(Fundo de Investimento ao
Estudante de Curso Superior).
PIPOCA 1
A partir de sábado, espectadores de São Paulo e do
Rio poderão montar em salas de cinema um filme publicitário para o novo Idea
Adventure, da Fiat. O público enviará, por SMS, seqüências de uma história. A
apuração dos votos será feita
em tempo real. A ação foi
criada pela AgênciaClick.
PIPOCA 2
A partir da próxima sexta-feira, o grupo Severiano Ribeiro (Kinoplex) resgata a figura do lanterninha. A ação
faz parte do projeto de compra de ingressos pela internet e em totens de auto-atendimento nos cinemas. O
lanterninha vai auxiliar o
público a encontrar a poltrona escolhida.
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