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CSN corta 300 empregados, afirma sindicato
DA SUCURSAL DO RIO
Afetada pela crise, a CSN já
demitiu 300 empregados da
usina de Volta Redonda (RJ)
nesta semana, segundo o
Sindicato dos Metalúrgicos
do Sul Fluminense. A siderúrgica já havia colocado outros 2.000 funcionários em
férias coletivas por conta da
queda do consumo de aço
desde o recrudescimento da
turbulência financeira internacional, em setembro.
A CSN confirma ter feito
as demissões, mas não informa o número de desligamentos. Por meio da assessoria
de imprensa, a companhia
diz que "antecipa demissões
de rotina que aconteceriam
em dezembro e em janeiro".
Segundo a siderúrgica, a
"prioridade" é demitir os
empregados que "já estão em
processo de aposentadoria
ou já se aposentaram".
Os cortes de pessoal, diz a
empresa, nada têm a ver com
a crise. "As demissões não
têm relação com a crise econômica, cujas discussões
com o Sindicato dos Metalúrgicos não se encerraram."
De acordo com o diretor do
sindicato Bartolomeu Citeli,
as demissões não atingem
apenas funcionários próximos da aposentadoria e são
as primeiras de empresas da
região. Com outras indústrias, diz, houve negociação
para preservar empregos.
A CSN, segundo Citeli, ofereceu licença com 50% dos
vencimentos, mas sem garantia de permanência no
emprego -como ocorreu,
por exemplo, na PSA Peugeot Citroën. O sindicato rejeitou a proposta.
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