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Instituição aprova R$ 6,1 bi para Santo Antônio
DA REPORTAGEM LOCAL
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social) anunciou ontem a aprovação de
R$ 6,1 bilhões em financiamento para a construção da
hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira. A usina é
uma das obras mais importantes do PAC (Programa de
Aceleração do Crescimento)
e deverá custar R$ 12 bilhões.
O aporte do BNDES representa 46,6% do valor do projeto e chegará a 65,7% com a
participação de outros bancos públicos. Do total, R$
3,05 bilhões serão liberados
pelo BNDES. O restante será
repassado por outras instituições (Santander, Bradesco, Unibanco, BES Investimento do Brasil, CEF, Banco
do Brasil, Banco do Nordeste
e Banco da Amazônia).
O financiamento será liberado em nome da Saesa (Santo Antônio Energia), subsidiária da Mesa (Madeira
Energia S.A.), consórcio vencedor do leilão da usina formado por Odebrecht, Furnas, Andrade Gutierrez, Cemig e um FIP (Fundo de Participações) criado pelo Santander e pelo Banif.
Santander e Banif participam com 20% do consórcio
Mesa e farão aportes de capital por meio do FIP. Sete
bancos estariam interessados em participar do fundo,
mas, segundo o Santander,
nenhuma cota foi vendida.
A Folha apurou que, entre
os interessados, há uma mistura de preocupação com o
agravamento da crise financeira e os riscos ambientais
do projeto.
O diretor-presidente da
Mesa, Roberto Simões, refutou problemas no financiamento da obra. Ele afirma
que a equalização do financiamento deve acontecer até
março. Ele negou que haja
dificuldades na capitalização
do fundo criado pelo Santander e pelo Banif.
(AB e JW)
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