São Paulo, sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

foco

Fundador da Parmalat é condenado a dez anos de prisão pela Justiça italiana

DA REDAÇÃO

O fundador da Parmalat, Calisto Tanzi, 70, foi condenado ontem a dez anos de prisão pela Justiça italiana, acusado de enganar os investidores sobre a saúde financeira da empresa de laticínios antes de seu colapso, em 2003, na maior falência de uma empresa européia.
Tanzi foi condenado por manipulação de mercado em ligação com a falência da empresa, que tinha dívida na época de 14 bilhões, cerca de oito vezes mais do que fora informado aos acionistas. Os promotores italianos tinham pedido que Tanzi fosse condenado a 13 anos de prisão pela participação no que eles chamaram de um "péssimo filme da máfia".
Segundo os promotores, por 15 anos, Tanzi e outros executivos da Parmalat esconderam dos investidores os problemas da empresa.
Outras sete pessoas que foram acusadas no caso, entre elas três ex-funcionários do Bank of America, foram absolvidas naquele que promete ser o primeiro de uma série de julgamentos para determinar a culpa da falência da Parmalat.
Nem Tanzi nem os demais acusados estiveram ontem no tribunal em Milão. Em uma audiência no mês passado, ele negou ter armado as operações que levaram à falência da empresa. "Eu nunca criei, nunca com conhecimento orquestrei uma grande fraude às custas dos investidores", afirmou.

Com agências internacionais


Texto Anterior: Bernard Madoff é "podre" e "desonesto", afirma Donald Trump
Próximo Texto: Mundo terá 1ª retração em mais de 50 anos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.