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Fundador da Parmalat é condenado a dez anos de prisão pela Justiça italiana
DA REDAÇÃO
O fundador da Parmalat,
Calisto Tanzi, 70, foi condenado ontem a dez anos de
prisão pela Justiça italiana,
acusado de enganar os investidores sobre a saúde financeira da empresa de laticínios antes de seu colapso, em
2003, na maior falência de
uma empresa européia.
Tanzi foi condenado por
manipulação de mercado em
ligação com a falência da empresa, que tinha dívida na
época de 14 bilhões, cerca
de oito vezes mais do que fora informado aos acionistas.
Os promotores italianos tinham pedido que Tanzi fosse condenado a 13 anos de
prisão pela participação no
que eles chamaram de um
"péssimo filme da máfia".
Segundo os promotores,
por 15 anos, Tanzi e outros
executivos da Parmalat esconderam dos investidores
os problemas da empresa.
Outras sete pessoas que
foram acusadas no caso, entre elas três ex-funcionários
do Bank of America, foram
absolvidas naquele que promete ser o primeiro de uma
série de julgamentos para
determinar a culpa da falência da Parmalat.
Nem Tanzi nem os demais
acusados estiveram ontem
no tribunal em Milão. Em
uma audiência no mês passado, ele negou ter armado
as operações que levaram à
falência da empresa. "Eu
nunca criei, nunca com conhecimento orquestrei uma
grande fraude às custas dos
investidores", afirmou.
Com agências internacionais
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