São Paulo, Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2000


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VEÍCULOS
Empresa quer reduzir ociosidade
Classe A poder ser vendido nos EUA

da Agência Folha, em Belo Horizonte

A Mercedes-Benz do Brasil estuda a fabricação de um carro popular e a exportação do Classe A para os Estados Unidos como alternativas para reduzir a ociosidade de sua fábrica em Juiz de Fora (MG).
O presidente da montadora, Ben Van Schaik, disse ontem, em Belo Horizonte, que a fábrica de Juiz de Fora tem capacidade para 70 mil veículos por ano, mas vem funcionando em apenas um turno em vez de três desde que foi inaugurada no ano passado.
Schaik visitou ontem o governador mineiro, Itamar Franco, sem partido, ex-PMDB, para anunciar a campanha que a Mercedes e outras empresas associadas à Câmara de Comércio Brasil-Alemanha estão promovendo para ajuda às vítimas das chuvas que atingiram, no início do ano os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
O novo carro popular pode ser desenvolvido no Brasil ou comprado de outra montadora do grupo que já fabrique um veículo similar.
O veículo não levaria o símbolo da Mercedes-Benz ou da Chrysler, mas possivelmente de uma marca japonesa, segundo Schaik.
Sobre o estudo do mercado norte-americano, ele disse que deve ficar pronto até o final do ano, e as exportações devem começar em 2001, caso a conclusão seja favorável à comercialização do Classe A nos EUA.
No primeiro ano de fabricação desse modelo, foram vendidas 11,5 mil unidades, sendo 8.500 no mercado brasileiro e 3.000 em países latino-americanos.
Em 1999, segundo Schaik, o compacto de luxo teve uma participação de 17% no mercado brasileiro de automóveis na faixa de preço entre R$ 30 mil e R$ 45 mil, superando a expectativa inicial de atingir uma fatia de 9% no primeiro ano de produção.
A montadora espera, ao final deste ano, triplicar as exportações do modelo para a América Latina (9.000 veículos).



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