|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
VEÍCULOS
Empresa quer reduzir ociosidade
Classe A poder ser vendido nos EUA
da Agência Folha, em Belo Horizonte
A Mercedes-Benz do Brasil estuda a fabricação de um carro popular e a exportação do Classe A
para os Estados Unidos como alternativas para reduzir a ociosidade de sua fábrica em Juiz de Fora
(MG).
O presidente da montadora,
Ben Van Schaik, disse ontem, em
Belo Horizonte, que a fábrica de
Juiz de Fora tem capacidade para
70 mil veículos por ano, mas vem
funcionando em apenas um turno em vez de três desde que foi
inaugurada no ano passado.
Schaik visitou ontem o governador mineiro, Itamar Franco, sem
partido, ex-PMDB, para anunciar
a campanha que a Mercedes e outras empresas associadas à Câmara de Comércio Brasil-Alemanha
estão promovendo para ajuda às
vítimas das chuvas que atingiram,
no início do ano os Estados de São
Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
O novo carro popular pode ser
desenvolvido no Brasil ou comprado de outra montadora do
grupo que já fabrique um veículo
similar.
O veículo não levaria o símbolo
da Mercedes-Benz ou da
Chrysler, mas possivelmente de
uma marca japonesa, segundo
Schaik.
Sobre o estudo do mercado norte-americano, ele disse que deve
ficar pronto até o final do ano, e as
exportações devem começar em
2001, caso a conclusão seja favorável à comercialização do Classe A
nos EUA.
No primeiro ano de fabricação
desse modelo, foram vendidas
11,5 mil unidades, sendo 8.500 no
mercado brasileiro e 3.000 em
países latino-americanos.
Em 1999, segundo Schaik, o
compacto de luxo teve uma participação de 17% no mercado brasileiro de automóveis na faixa de
preço entre R$ 30 mil e R$ 45 mil,
superando a expectativa inicial de
atingir uma fatia de 9% no primeiro ano de produção.
A montadora espera, ao final
deste ano, triplicar as exportações
do modelo para a América Latina
(9.000 veículos).
Texto Anterior: ANP faz ultimato contra monopólio Próximo Texto: EUA: Fed vai deixar de divulgar "viés" Índice
|