DA REPORTAGEM LOCAL

A Kaiser está negociando a venda do controle da empresa para a cervejaria holandesa Heineken. Em meio às negociações, o mercado voltou a ser agitado por rumores sobre outro negócio.
A conversa envolve a Kaiser e a Schincariol, as duas cervejarias que ficaram pequenas diante do gigantismo da AmBev.
Segundo uma pessoa ligada à diretoria da Schincariol, a conversa entre as duas cervejarias começou há duas semanas. A Kaiser nega qualquer negociação.
No mercado de cervejas, espera-se que 2001 seja agitado por novos negócios. Além da negociação já admitida entre Kaiser e Heineken, acredita-se que novos candidatos devam chegar ao país.
"Quando a Bavaria foi colocada à venda, várias cervejarias estrangeiras vieram conhecer o mercado e descobriram o enorme potencial do Brasil", diz Gustavo Ramos, diretor da canadense Molson no Brasil.
A Molson, nova dona da Bavaria, diz que terá uma postura agressiva no país. Hoje, a marca tem 3,8% do mercado. Ao final de 2001, os canadenses querem ter 4,8%, mas o objetivo é alcançar os 7,3% que já teve no Brasil. Quando isso ocorrer, os canadenses vão produzir a Molson no país.




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