São Paulo, quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

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Bolsa sobe 0,73% e volta a encostar nos 70 mil pontos

Balanço do Citi agrada; dólar avança para R$ 1,77

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado acionário norte-americano retornou do feriado em alta e ajudou a dar fôlego às outras praças financeiras. A BM&FBovespa subiu 0,73%, para marcar 69.908 pontos. No mês, a Bolsa tem alta de 1,92%.
O balanço do Citigroup -que mostrou perdas em 2009, mas gerou boas expectativas para 2010- acabou por ajudar. Com o apoio da alta das ações do setor bancário, o índice norte-americano Dow Jones registrou valorização de 1,09%.
As ações do Citigroup subiram 2,92%, acompanhadas por Morgan Stanley (2,37%), Goldman Sachs (1,04%) e Bank of America (0,40%) -que apresentam hoje seus resultados do último trimestre. Os investidores esperam que as instituições financeiras consigam mostrar em seus balanços que estão preparadas para se recuperarem e crescerem neste ano.
Na Europa, alguns indicadores econômicos piores que o desejado acabaram por esfriar um pouco os ânimos.
Na Alemanha, foi divulgada uma inesperada queda no índice de confiança dos investidores. No Reino Unido, a apresentação do índice de inflação ao consumidor, que mostrou aceleração em dezembro, foi o dado econômico mais relevante do dia. A Bolsa de Londres subiu 0,34%, e a de Frankfurt ganhou 0,98%.
Apesar de positivo no final, o pregão local não foi apenas de ganhos. O Ibovespa, a principal referência da Bolsa, chegou a marcar baixa de 0,77% em seu momento mais fraco.
Entre os papéis de maior liquidez, houve resultados divergentes ontem. O recuo das ações da Petrobras apenas não acabou por atrapalhar o desempenho da BM&FBovespa devido à alta dos papéis da Vale. Sendo as ações mais negociadas no mercado brasileiro, Petrobras PN recuou 0,46%, enquanto Vale PNA subiu 1,17%.
Já no topo das altas do pregão de ontem apareceram CCR ON e Embraer ON, com apreciações de 6,12% e 4,89%, respectivamente.
O câmbio não acompanhou as Bolsas, e o que se viu foi o dólar em alta, de 0,23%, cotado a R$ 1,771. No mês, subiu 1,61%.
O dado que mais chamou a atenção dos investidores brasileiros ontem foi o do resultado do IGP-M, que teve alta (0,51%) acima do esperado em sua segunda prévia do mês.
No pregão da BM&FBovespa, os contratos que projetam os juros fecharam com taxas mais elevadas. No contrato que tem resgate em 12 meses, a taxa saltou de 10,27% para 10,34%.


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