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MCI propôs privilégio sobre dados militares
ELVIRA LOBATO
DA SUCURSAL DO RIO
A MCI propôs, em dezembro,
assinar um termo de compromisso com o governo para garantir
que as comunicações militares
não seriam afetadas pela mudança no controle da Embratel.
A reivindicação de uma "golden
share" (ação especial) que dê poder de veto e de voto ao governo
nas decisões da Star One (subsidiária da Embratel detentora dos
satélites) que possam ter reflexo
na faixa de comunicação usada
pelos militares não é vista como
barreira para a venda da empresa
ao grupo mexicano Telmex.
Os problemas são de outra ordem e envolvem, principalmente,
interesses financeiros do BNDES.
Assim que a MCI anunciou a intenção de venda, as Forças Armadas mostraram preocupação em
garantir a comunicação por satélite. Em 8 de dezembro, a quatro
dias de os candidatos à Embratel
formalizarem seu interesse, o então ministro das Comunicações,
Miro Teixeira, reuniu-se com o
presidente da empresa, Jorge Rodriguez, que o procurou para
apresentar a proposta da MCI para o termo de compromisso. O
governo teria palavra final na
aprovação de medidas relacionadas a comunicações militares.
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