São Paulo, sábado, 20 de março de 2004

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MCI propôs privilégio sobre dados militares

ELVIRA LOBATO
DA SUCURSAL DO RIO

A MCI propôs, em dezembro, assinar um termo de compromisso com o governo para garantir que as comunicações militares não seriam afetadas pela mudança no controle da Embratel.
A reivindicação de uma "golden share" (ação especial) que dê poder de veto e de voto ao governo nas decisões da Star One (subsidiária da Embratel detentora dos satélites) que possam ter reflexo na faixa de comunicação usada pelos militares não é vista como barreira para a venda da empresa ao grupo mexicano Telmex.
Os problemas são de outra ordem e envolvem, principalmente, interesses financeiros do BNDES.
Assim que a MCI anunciou a intenção de venda, as Forças Armadas mostraram preocupação em garantir a comunicação por satélite. Em 8 de dezembro, a quatro dias de os candidatos à Embratel formalizarem seu interesse, o então ministro das Comunicações, Miro Teixeira, reuniu-se com o presidente da empresa, Jorge Rodriguez, que o procurou para apresentar a proposta da MCI para o termo de compromisso. O governo teria palavra final na aprovação de medidas relacionadas a comunicações militares.



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