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OUTRO LADO
Telemar diz que sua proposta era mais vantajosa
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente do conselho
de administração da Telemar, Octávio Azevedo, afirmou que a proposta das telefonias fixas pela Embratel
não fere o princípio de concorrência nem desrespeita a
regulamentação do setor.
Além disso, argumenta que
a proposta seria mais vantajosa para acionistas minoritários e respeitaria os funcionários da tele.
"É uma vergonhosa falácia
dele. Nossa proposta diminui a concentração e aumenta a competitividade", disse
Azevedo, em relação à acusação de que a proposta das
fixas afetaria a concorrência.
"Os minoritários ganhariam com nossa proposta.
Não viu o que aconteceu
com as ações da Embratel na
Bovespa?" Após o anúncio
da venda do controle da Embratel para a Telmex por
US$ 360 milhões, na última
segunda, as ações com direito a voto (ON) da Embratel
caíram quase 25%. Como a
oferta da Telmex é menor
que a do consórcio formado
pelas operadoras de telefonia fixa (Telemar, Brasil Telecom e Telefônica, que ofereceram US$ 550 milhões),
os minoritários ganham menos na hora da oferta de recompra dos papéis.
Azevedo afirma que foi assumido um compromisso
junto a sindicatos e federações do setor de que seria dado "24 meses de garantia de
emprego aos funcionários
da Embratel" após a venda.
"Não somos aventureiros
nem intrusos nesse processo. Fomos convidados pela
própria MCI para entrar na
disputa. E aceitamos participar desde que todos os marcos regulatórios fossem respeitados."
Azevedo espera que a Justiça norte-americana tenha
novidades para o consórcio
ainda na próxima semana.
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