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Para OCDE, crescimento no Brasil se aproxima de zero em 2009
GITÂNIO FORTES
ENVIADO ESPECIAL A PARIS
"A taxa de crescimento do
Brasil neste ano deve ficar ligeiramente acima da linha [superior a zero]", disse Angel Gurría, secretário-geral da OCDE
(Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), entidade com sede
em Paris que reúne 30 das economias mais ricas do mundo.
O número será divulgado no
fim do mês e acompanha a percepção do mercado. Segundo a
pesquisa Focus, do Banco Central, a economia brasileira deve
crescer 0,59% neste ano, depois de avançar 5,1% em 2008.
Apesar da projeção, Luiz de
Mello, chefe da área que reúne
Brasil, América do Sul e Indonésia no Departamento Econômico da OCDE, definiu o país
como "mais bem preparado do
que há cinco ou dez anos".
A OCDE também divulgou
estudo que avalia os efeitos da
globalização e o desempenho
dos países emergentes. Nesse
item, a organização faz severas
críticas ao Brasil, sobretudo à
lenta liberalização.
Segundo o documento, o país
tem indicadores de governança
"medíocres" e as barreiras regulatórias são o maior obstáculo para o crescimento do comércio exterior e do investimento estrangeiro. E, embora
as exportações tenham crescido bem acima da média mundial nas últimas duas décadas, a
fatia do país no comércio do
planeta congelou.
Colaborou MARCELO NINIO, de Genebra
O jornalista GITÂNIO FORTES viaja a convite da OCDE
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