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Rombo do banco é de R$ 4,2 bi
da Agência Folha, em Curitiba
O Banco Central vai tentar vender a carteira de cobrança do Bamerindus, avaliada pelo interventor Flávio Siqueira em cerca de R$
2,5 bilhões.
Segundo Siqueira, os recursos
vão ser utilizados para abater parte do rombo do Bamerindus, de
cerca de R$ 4,2 bilhões.
No próximo dia 26, com o fim da
intervenção, o banco entra em fase de liquidação.
Para tentar vender a carteira do
banco, o BC contratou o Banco
Pactual, que vai analisar a qualidade dos créditos e, assim, definir o
seu deságio.
O relatório final da comissão de
inquérito responsável pela intervenção no Bamerindus mandou
provisionar 62% dos créditos do
banco por considerá-los de difícil
liquidação. Em tese, esse pode ser
o deságio que será aplicado na
venda da carteira de cobrança.
A venda da carteira, segundo Siqueira, será por licitação. "Há alguns bancos de negócio que podem se interessar", afirmou Siqueira.
Dívida com o Proer
A maior dívida do Bamerindus é
com o Proer, que investiu R$ 5,68
bilhões na transferência do banco
ao HSBC.
Após a venda de todos os ativos
do Bamerindus, caso ainda haja
débitos, os bens dos administradores e controladores do banco,
entre eles o senador José Eduardo
Andrade Vieira (PTB-PR), serão
vendidos para cobrir a dívida.
(FLÁVIO ARANTES)
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