São Paulo, domingo, 20 de maio de 2007

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Comércio e indústria divergem sobre as conseqüências do real valorizado

DA REDAÇÃO

A apreciação do real provoca reações distintas entre o comércio e a indústria, já que esta última tem setores que estão perdendo a competitividade por causa do câmbio.
Como lembra o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, Carlos Thadeu de Freitas, "não importa a origem dos produtos, sejam eles bens de consumo duráveis ou não-duráveis", a queda do dólar não afetou o setor.
Segundo o IBGE, no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo intervalo em 2006, as vendas já acumularam um crescimento de 9,7%, o melhor resultado para o período em toda a série histórica, iniciada em 2002.
A CNI (Confederação Nacional da Indústria) não quis comentar o assunto, mas o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, ressaltou que o câmbio atual prejudica até as empresas competitivas.
Sobre a redução do preço de alguns produtos para o consumidor, ele rebateu dizendo que "o povo precisa de emprego" e criticou o aumento das importações da China, que disse "ter práticas desleais de comércio".
O recente aumento do imposto de importação para têxteis e calçados foi defendido por Skaf como uma das medidas necessárias para reduzir os efeitos do câmbio. (TR)


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