DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

No último dia 9 de junho, a Folha procurou a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto para ouvir a posição do governo sobre os pedidos de abertura de instituições financeiras de crédito retidos na Presidência. O jornal foi orientado a procurar o Ministério da Fazenda.
A assessoria da Fazenda informou, então, sem dar maiores detalhes, que nos próximos dias os decretos autorizando o funcionamento do banco Carrefour e da Garban Icap Brasil DTVM (Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários) seriam assinados pelo presidente Lula. Até a última sexta-feira ainda não haviam sido assinados.
O grupo Carrefour e a empresa Alcoa não quiseram se pronunciar. A Folha também telefonou para o escritório da Garban Icap em Londres, mas as ligações para a assessoria de imprensa eram desviadas para uma secretária eletrônica. Deixou-se uma mensagem. Mas nenhum representante da empresa ligou de volta. A reportagem enviou e-mail para o assessor de imprensa do grupo em Nova Jersey (Estados Unidos). De novo, não houve resposta.
A assessoria do Ministério de Minas e Energia informou que a ministra Dilma Rousseff recebeu o presidente da Alcoa, Josmar Verillo, em outubro de 2003. Informou também que em julho houve uma audiência da ministra com a associação que representa os grandes consumidores de energia, da qual Verillo participou.
A assessoria reconheceu, no entanto, que antes de outubro realmente a ministra não pôde receber Verillo. Segundo a assessoria, a ministra priorizou audiências com associações, dada a impossibilidade de atender executivos individualmente.


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