São Paulo, quarta-feira, 20 de junho de 2007

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Vaivém das commodities

mzafalon@folhasp.com.br

VOLTA AOS US$ 30
Dólar a R$ 1,90 e leve recuperação dos preços internos nos últimos dias devolveram o valor da arroba do boi a US$ 30 no mercado paulista. Isso não ocorria desde fevereiro de 1995, segundo Fabiano Tito Rosa, analista da Scot Consultoria. No Rio Grande do Sul, a arroba já bateu em US$ 36.

AINDA SOBE
O analista da Scot diz que a tendência ainda é de alta, em dólares, porque há uma valorização real do produto devido ao novo ciclo pecuário.

EM QUEDA
O preço do milho teve forte queda ontem em Chicago. O primeiro contrato recuou para US$ 3,96 por bushel -menos 5% em relação a segunda-feira.

COURO
As exportações brasileiras de couros somaram US$ 940 milhões nos cinco primeiros meses deste ano, 34% a mais do que em igual período de 2006, segundo o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil. Em volume, os embarques aumentaram 8% em relação a igual período do ano passado.

DESTINOS
A Itália continua sendo o principal destino do couro brasileiro, com participação de 29% nas receitas. A China e Hong Kong vieram a seguir, com 22% e 11%, respectivamente. São Paulo lidera as exportações, com participação de 34%, seguido do RS, com 24%.

MAIS QUALIDADE
O frigorífico Marfrig quer substituir as importações de carnes de qualidade que faz do Uruguai e da Argentina por produção nacional. Por isso está lançando um projeto de desenvolvimento de um novo produto em conjunto com a Associação Brasileira de Angus.

CARNE PREMIUM
O objetivo é lançar uma carne premium no mercado interno. O pecuarista terá de se preocupar mais com a qualidade do produto e o frigorífico passa a pagar um prêmio por essa carne, segundo Roberto Barcellos, do Marfrig.

NECESSIDADE
Grande parte das necessidades de carnes especiais consumidas no Brasil vem do exterior. O grupo Barbacoa, por exemplo, importa 90% das carnes nobres servidas. Já o Marfrig gasta R$ 12 milhões por mês com importações, incluindo carnes bovina e ovina.

NA AMÉRICA CENTRAL
A Infinity Bio-Energy põe os pés na América Central. A empresa fez acordo com uma indústria da República Dominicana para produzir álcool combustível e instalar desidratadora de álcool brasileiro.

MAIS BARATO
A redução nas vendas nas últimas semanas derrubou o valor da saca de feijão carioquinha para R$ 76,50, em média.


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