São Paulo, sexta-feira, 20 de setembro de 2002

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CMN amplia limite de dinheiro em circulação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As perdas sofridas pelos fundos de investimento nos últimos meses fizeram com que aumentasse em R$ 5 bilhões o total de dinheiro em circulação no país. Além disso, o total de recursos depositados em conta corrente cresceu R$ 8,4 bilhões. As informações são do Banco Central.
Em maio, o BC e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) mudaram as normas que regulam o funcionamento dos fundos de investimento. Essas modificações fizeram com que alguns fundos DI e de renda fixa -tidos como os mais seguros- tivessem perdas de até 4% num único dia.
Desde então, os saques nos fundos de investimento ultrapassaram os R$ 20 bilhões. Segundo o BC, esse dinheiro foi distribuído entre depósitos em poupança e em conta corrente. Além disso, uma parcela dos investidores preferiu tirar o dinheiro do banco e colocá-lo no bolso.
Esse comportamento fez com que o CMN (Conselho Monetário Nacional) alterasse suas metas monetárias para este mês. Essas metas fixam limites máximos para a quantidade de dinheiro em poder do público e para o total de depósitos em conta corrente.
O CMN havia fixado em R$ 85 bilhões o limite para o total de dinheiro em circulação na economia até o final deste mês. Como esse número já está em R$ 87 bilhões, decidiu-se elevar a meta para R$ 102 bilhões.


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