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CMN amplia limite de dinheiro em circulação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As perdas sofridas pelos fundos
de investimento nos últimos meses fizeram com que aumentasse
em R$ 5 bilhões o total de dinheiro em circulação no país. Além
disso, o total de recursos depositados em conta corrente cresceu
R$ 8,4 bilhões. As informações
são do Banco Central.
Em maio, o BC e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários)
mudaram as normas que regulam
o funcionamento dos fundos de
investimento. Essas modificações
fizeram com que alguns fundos
DI e de renda fixa -tidos como
os mais seguros- tivessem perdas de até 4% num único dia.
Desde então, os saques nos fundos de investimento ultrapassaram os R$ 20 bilhões. Segundo o
BC, esse dinheiro foi distribuído
entre depósitos em poupança e
em conta corrente. Além disso,
uma parcela dos investidores preferiu tirar o dinheiro do banco e
colocá-lo no bolso.
Esse comportamento fez com
que o CMN (Conselho Monetário
Nacional) alterasse suas metas
monetárias para este mês. Essas
metas fixam limites máximos para a quantidade de dinheiro em
poder do público e para o total de
depósitos em conta corrente.
O CMN havia fixado em R$ 85
bilhões o limite para o total de dinheiro em circulação na economia até o final deste mês. Como esse número já está em R$ 87 bilhões, decidiu-se elevar a meta para R$ 102 bilhões.
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