São Paulo, segunda-feira, 20 de outubro de 2003 |
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PAINEL S.A. Contrato de gestão José Augusto Marques (Abdib) enviou sugestões para os anteprojetos de lei do Executivo de alterar as funções das agências. Ele considera fundamental evitar qualquer mecanismo de subordinação das reguladoras aos ministérios. O contrato de gestão teria de ser avaliado pelo Senado, e não pelo Executivo. Porto seguro De acordo com Marques, as agências precisam permanecer autônomas e independentes para que o capital privado nacional e internacional perceba o Brasil como um porto seguro. A primeira pergunta que os investidores fazem é: como funciona o sistema de regulação? Papéis distintos Para a Abdib, aos ministérios caberiam as responsabilidades de desenhar a política setorial, estabelecer diretrizes, planejar o setor e as áreas de licitação. As agências deveriam continuar com a competência de realizar o processo licitatório. Em baixa Segundo o Sinicon (Sindicato Nacional da Indústria de Construção Pesada), em 50 anos, 2003 foi o de mais baixo volume de investimentos do setor público em infra-estrutura de transporte. As empreiteiras esperam que o Senado corrija o problema ao analisar a reforma tributária na próxima semana. Proposta A proposta do Sinicon é vincular 50% dos recursos da Cide (contribuição sobre o consumo de combustíveis) para o setor. Originalmente, estava previsto que 75% dos recursos da contribuição iriam para obras de infra-estrutura. As empreiteiras nunca viram um centavo. Maré alta Há um mês da viagem inaugural do navio R5 Blue Dream, que virá ao país pela CVC, as reservas para os cruzeiros que serão realizados pela costa brasileira já ultrapassaram 60% das cabines em comercialização -35% já foram vendidas. Os preços dos cruzeiros variam de US$ 340 a US$ 3.400 por pessoa. Segurança Em agosto, o Grupo Bradesco de Seguros registrou montante de R$ 23,8 bilhões em provisões técnicas referentes a seguros, previdência e capitalização, o equivalente a 40% do total de provisões técnicas de todo o mercado segurador. Desembarque Leonidi Kutchma, presidente da Ucrânia, acompanha delegação empresarial que chega ao país na quinta para discutir possíveis negócios no Brasil. Na rede O varejo on-line de bens de consumo (sem carros, turismo e leilões) estima faturamento em torno de R$ 160 milhões no Natal de 2003. A previsão representa um aumento de mais de 30% sobre o movimento do ano passado, de R$ 120 milhões, segundo Cid Torquato, diretor-executivo da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Sem medo da Alca
A burocracia brasileira e o setor empresarial avançaram muito nos últimos anos em termos
de preparação para enfrentar
agendas de negociação complexas. Por isso, não há razão para o
país temer a negociação da Alca,
segundo o informe "Comércio
Exterior em Perspectiva", da
CNI, que será divulgado nesta
semana. O pior cenário para o
Brasil é a paralisia. De acordo
com o informe, o fracasso da
reunião da OMC em Cancún
pode levar ao enfraquecimento
do sistema multilateral de comércio, que, juntamente com
um eventual impasse na Alca,
tende a estimular uma competição por acordos bilaterais. Dessa
competição, o informe da CNI
alerta que dificilmente um país
com as características do Brasil
tende a se beneficiar. |
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