São Paulo, quarta-feira, 20 de outubro de 2004

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BANCOS

Sistema caiu por uma hora

BB sofre pane pelo segundo dia seguido

DO "AGORA"
DA REPORTAGEM LOCAL

O Banco do Brasil ainda não conseguiu normalizar os sistemas informatizados por causa do acúmulo de trabalho gerado pela greve dos bancários, que durou um mês. Depois de parar por até cinco horas na segunda, o BB teve ontem outra interrupção dos serviços bancários por uma hora e 15 minutos nas agências do país.
De acordo com o banco, a causa foi uma sobrecarga de rotina no processamento de dados gerado pela quantidade de operações reprimidas e das novas. O problema paralisou não só as agências como como também os caixas de auto-atendimento e os serviços disponíveis na internet.

Bancários
Os bancários da CUT, que suspenderam a greve da categoria na semana passada após uma paralisação de 30 dias, fazem hoje assembléias em todo o país e devem aprovar a retomada dos protestos e das paralisações.
A Executiva Nacional dos Bancários orientou os sindicatos a promoverem amanhã um Dia Nacional de Lutas -mesma data em que TST (Tribunal Superior do Trabalho) julga, em Brasília, a greve da categoria.
Os bancários pedem reajuste de 19% e abono salarial de R$ 1.500 e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) ofereceu reajuste de 8,5% a 12,77%, dependendo da faixa salarial, além de participação nos lucros e resultados.

Metalúrgicos
Os metalúrgicos da Força Sindical vão parar hoje 21 empresas da capital do setor de máquinas e eletroeletrônicos em protesto à falta de acordo na campanha salarial da categoria. A paralisação deve ocorrer por três horas -entre 6h30 e 9h30- e atingir cerca de 14 mil trabalhadores.
Os metalúrgicos rejeitaram a proposta do setor patronal, que ofereceu ontem 8% de reajuste salarial. A categoria pede 15% de reajuste. O grupo 9 emprega 124 mil trabalhadores.


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