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SINDICAL
Falta de acordo é o motivo
Metalúrgicos devem parar 21 empresas hoje
DA REPORTAGEM LOCAL
Os metalúrgicos da Força Sindical vão parar hoje 21 empresas da
capital do setor de máquinas e
eletroeletrônicos em protesto à
falta de acordo na campanha salarial da categoria. A paralisação
deve ocorrer por três horas -entre 6h30 e 9h30- e atingir cerca
de 14 mil trabalhadores.
Os metalúrgicos rejeitaram a
proposta do setor patronal, que
ofereceu ontem 8% de reajuste salarial. A categoria pede 15% de
reajuste. O grupo 9 (reúne as empresas de máquinas, eletroeletrônicos, entre outros) emprega 124
mil trabalhadores.
O Sindicato dos Metalúrgicos
de São Paulo informou que a paralisação vai ocorrer hoje na Monark, na Metalfrio, na Fame, na
Metalúrgica Arouca, na Rohm do
Brasil e na Dayatsu, entre outras
fábricas.
No grupo 3 (reúne as empresas
de autopeças), a proposta de reajuste será avaliada em assembléia
marcada para sexta-feira. O índice de reajuste corresponde à inflação medida pelo INPC de novembro de 2003 a outubro deste ano
-estimado em 6,4%- mais aumento real de 4%. A proposta é
pagar o reajuste a partir de janeiro
de 2005. Em novembro e dezembro, os trabalhadores teriam abono de 30% dos salários.
Bancários
Os bancários da CUT, que suspenderam a greve da categoria na
semana passada após uma paralisação de 30 dias, fazem hoje assembléias em todo o país e devem
aprovar a retomada dos protestos
e das paralisações.
A Executiva Nacional dos Bancários orientou os sindicatos a
promoverem amanhã um Dia
Nacional de Lutas -mesma data
em que TST (Tribunal Superior
do Trabalho) julga, em Brasília, a
greve da categoria.
Os bancários pedem reajuste de
19% e abono salarial de R$ 1.500 e
a Fenaban (Federação Nacional
dos Bancos) ofereceu reajuste de
8,5% a 12,77%, dependendo da
faixa salarial, além de participação nos lucros e resultados.
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