São Paulo, quinta-feira, 20 de novembro de 2008

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Ações da GM caem para o menor nível desde anos 40

Desde o pico, em 1999, papéis já recuaram 97%

DA REDAÇÃO

Com a empresa pedindo ajuda bilionária para o governo americano para conseguir continuar operando, as ações da GM, a maior montadora mundial, tiveram mais um dia de quedas expressivas e terminaram no seu menor nível desde a década de 1940.
Os papéis da GM recuaram 9,71%, valendo US$ 2,79 no final do pregão em Nova York, mas a queda chegou a ser ainda maior durante o dia e a cotação alcançou US$ 2,64, valor que não era visto desde 1942, na época da Segunda Guerra. No ano, os papéis da montadora americana caíram 88,97%.
No seu pico, em março de 1999, as ações da GM chegaram a valer quase US$ 90. Ou seja, quem comprou as ações da empresa naquela época perdeu quase 97% do investimento. De 2005 para cá, a empresa acumula prejuízo de US$ 75,6 bilhões -pouco de mais de 10% do plano de ajuda do governo americano para os bancos.
O dia também foi negativo para os papéis da concorrente Ford, que recuaram 25% e acumulam queda de 81,19% no ano.

Ajuda
O pedido de ajuda ao setor não ficou restrito às montadoras dos EUA. Ontem foi a vez das asiáticas solicitarem ajuda ao governo. Na China, com as vendas se desacelerando, as empresas querem, por exemplo, subsídios do governo.
Já o presidente de Nissan e Renault, o brasileiro Carlos Ghosn, disse não ter opinião sobre a ajuda para as rivais americanas e que não estuda novas alianças. Ele afirmou que é "muito alta" a chance de empresas do setor pedirem concordata no ano que vem.
Já o presidente-executivo da Fiat, Sergio Marchionne, afirmou que a ajuda para as montadoras americanas criaria uma distorção no setor.


Com agências internacionais


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