São Paulo, sexta-feira, 20 de novembro de 2009

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AOL vai demitir um terço dos funcionários

DA REDAÇÃO

A AOL planeja cortar um terço de sua força de trabalho, o que equivale a 2.500 empregos, em seu esforço para reduzir custos. Ela afirmou ontem que pediu demissões voluntárias, mas que, se funcionários suficientes não se oferecerem, ela irá fazer os cortes necessários.
A ação é parte de sua planejada separação da Time Warner, como empresa "spin-off" (em que uma companhia é dividida em duas). A pioneira da internet é criticada severamente por seu caminho de se tornar uma empresa independente focada basicamente em conteúdo apoiado por publicidade.
A AOL espera que a reestruturação custe até US$ 200 milhões, valor que incluiria o período a partir da separação até a primeira metade de 2010. Com as medidas, ela estima uma redução de US$ 300 milhões anuais nos custos operacionais.
No início desta semana, a Time Warner anunciou que o desmembramento ocorreria em 9 de dezembro, após nove anos tumultuados de uma das junções corporativas mais desastrosas da história.
Na época do negócio de US$ 124 bilhões, a AOL aparecia como o símbolo da nova mídia (a internet) assumindo o controle da antiga, representada pela proprietária da revista "Time", do estúdio de cinema Warner Brothers e de canais de TV como CNN e HBO.
Mas a integração não conseguiu se concretizar da forma esperada, com a AOL perdendo cada vez mais espaço no mercado de internet.
O auge da AOL foi em 2002, quando tinha 27 milhões de assinantes do seu serviço de acesso à internet por linha telefônica, que era a sua principal fonte de receita. Porém, ela foi perdendo espaço com o avanço dos serviços de banda larga.


Com agências internacionais


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