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AOL vai demitir um terço dos funcionários
DA REDAÇÃO
A AOL planeja cortar um terço de sua força de trabalho, o
que equivale a 2.500 empregos,
em seu esforço para reduzir
custos. Ela afirmou ontem que
pediu demissões voluntárias,
mas que, se funcionários suficientes não se oferecerem, ela
irá fazer os cortes necessários.
A ação é parte de sua planejada separação da Time Warner,
como empresa "spin-off" (em
que uma companhia é dividida
em duas). A pioneira da internet é criticada severamente por
seu caminho de se tornar uma
empresa independente focada
basicamente em conteúdo
apoiado por publicidade.
A AOL espera que a reestruturação custe até US$ 200 milhões, valor que incluiria o período a partir da separação até a
primeira metade de 2010. Com
as medidas, ela estima uma redução de US$ 300 milhões
anuais nos custos operacionais.
No início desta semana, a Time Warner anunciou que o
desmembramento ocorreria
em 9 de dezembro, após nove
anos tumultuados de uma das
junções corporativas mais desastrosas da história.
Na época do negócio de
US$ 124 bilhões, a AOL aparecia como o símbolo da nova mídia (a internet) assumindo o
controle da antiga, representada pela proprietária da revista
"Time", do estúdio de cinema
Warner Brothers e de canais de
TV como CNN e HBO.
Mas a integração não conseguiu se concretizar da forma
esperada, com a AOL perdendo
cada vez mais espaço no mercado de internet.
O auge da AOL foi em 2002,
quando tinha 27 milhões de assinantes do seu serviço de acesso à internet por linha telefônica, que era a sua principal fonte
de receita. Porém, ela foi perdendo espaço com o avanço dos
serviços de banda larga.
Com agências internacionais
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