São Paulo, quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

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Rio Tinto corta em 11% produção de alumínio e fecha 2.600 vagas

DA REDAÇÃO

A mineradora anglo-australiana Rio Tinto anunciou corte de 6% na produção de alumínio e a dispensa de 2.600 funcionários pelo mundo -1.100 só na divisão de alumínio do grupo, Rio Tinto Alcan. As demissões integram o plano, anunciado em dezembro, de fechar 14 mil postos de trabalho neste ano para mitigar os efeitos da crise global e da derrocada da cotação das commodities metálicas.
Somados a outras medidas de contenção, os cortes reduzem em 11% a capacidade total de produção de alumínio da Rio Tinto Alcan. "Nosso trabalho é alinhar a produção à demanda e reduzir tanto quanto possível nossos custos operacionais", afirmou o presidente da empresa, Dick Evans.
O plano de 14 mil cortes não previa extinção de vagas no Brasil, segundo informou a filial brasileira na ocasião. A empresa suspendeu neste mês, no entanto, plano de expansão que previa investimentos de US$ 2,15 bilhões no polo minerador da região de Corumbá (440 km de Campo Grande).
Hoje os trabalhadores do polo retornam ao trabalho após período de férias coletivas.
Também foi anunciado ontem o fechamento da fundição Beauharnois, redução temporária na refinaria Vaudreuil (ambas no Canadá) e a venda da participação na Alcan Ningxia, na China.

Anglo
A crise levou ainda a Anglo American a decretar ontem a suspensão temporária da produção de sua maior mina de níquel, que em 2007 respondeu por 60% da produção total do minério da empresa. A mina fica localizada a 80 km de Caracas, na Venezuela. Os preços do níquel perderam mais da metade de seu valor em 2008. (RE)


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