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Rio Tinto corta em 11% produção de alumínio e fecha 2.600 vagas
DA REDAÇÃO
A mineradora anglo-australiana Rio Tinto anunciou corte
de 6% na produção de alumínio
e a dispensa de 2.600 funcionários pelo mundo -1.100 só na
divisão de alumínio do grupo,
Rio Tinto Alcan. As demissões
integram o plano, anunciado
em dezembro, de fechar 14 mil
postos de trabalho neste ano
para mitigar os efeitos da crise
global e da derrocada da cotação das commodities metálicas.
Somados a outras medidas de
contenção, os cortes reduzem
em 11% a capacidade total de
produção de alumínio da Rio
Tinto Alcan. "Nosso trabalho é
alinhar a produção à demanda
e reduzir tanto quanto possível
nossos custos operacionais",
afirmou o presidente da empresa, Dick Evans.
O plano de 14 mil cortes não
previa extinção de vagas no
Brasil, segundo informou a filial brasileira na ocasião. A empresa suspendeu neste mês, no
entanto, plano de expansão que
previa investimentos de US$
2,15 bilhões no polo minerador
da região de Corumbá (440 km
de Campo Grande).
Hoje os trabalhadores do polo retornam ao trabalho após
período de férias coletivas.
Também foi anunciado ontem o fechamento da fundição
Beauharnois, redução temporária na refinaria Vaudreuil
(ambas no Canadá) e a venda da
participação na Alcan Ningxia,
na China.
Anglo
A crise levou ainda a Anglo
American a decretar ontem a
suspensão temporária da produção de sua maior mina de níquel, que em 2007 respondeu
por 60% da produção total do
minério da empresa. A mina fica localizada a 80 km de Caracas, na Venezuela. Os preços do
níquel perderam mais da metade de seu valor em 2008.
(RE)
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