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Parceira "mais estratégica" é a Argentina, diz Itamaraty
Pelo 5º ano seguido, PIB de vizinho deve superar os 8%
ADRIANA KÜCHLER
DE BUENOS AIRES
O chanceler Celso Amorim
afirmou ontem, na véspera da
visita oficial do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, que a relação com a Argentina é "a mais
estratégica de nossas relações".
Amorim fez a declaração na
Reunião dos Ministros das Relações Exteriores da América
do Sul e Países Árabes em Buenos Aires. Participam representantes de 34 países.
O comércio brasileiro com os
países da Liga dos Estados Árabes passou de cerca de US$ 5 bilhões, em 2003, para quase US$
14 bilhões, em 2007.
Às vésperas do encontro entre os presidentes de Brasil, Argentina e Bolívia, para discutir
o fornecimento de gás, o chanceler argentino, Jorge Taiana,
afirmou que o diálogo entre
América do Sul e países árabes
em matéria de energia é "questão da mais alta prioridade".
Crescimento
Pelo quinto ano seguido, a
Argentina deve apresentar
crescimento do PIB acima de
8%. O crescimento da atividade
econômica em 2007 chegou a
8,7%, superando os 8,5% de
2006, segundo o Indec (o IBGE
local). O índice é um sinalizador do PIB, cujo resultado de
2007 será divulgado em março
O dado havia sido antecipado
pela presidente Cristina Kirchner, na semana passada.
Em dezembro, a economia
cresceu 9,7% ante mesmo mês
de 2007. São 61 meses consecutivos de crescimento. Mais uma
vez se antecipando à divulgação
de dados oficiais, a presidente
Cristina anunciou ontem que
as exportações argentinas cresceram 67% em 2007.
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