São Paulo, quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

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Parceira "mais estratégica" é a Argentina, diz Itamaraty

Pelo 5º ano seguido, PIB de vizinho deve superar os 8%

ADRIANA KÜCHLER
DE BUENOS AIRES

O chanceler Celso Amorim afirmou ontem, na véspera da visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que a relação com a Argentina é "a mais estratégica de nossas relações".
Amorim fez a declaração na Reunião dos Ministros das Relações Exteriores da América do Sul e Países Árabes em Buenos Aires. Participam representantes de 34 países.
O comércio brasileiro com os países da Liga dos Estados Árabes passou de cerca de US$ 5 bilhões, em 2003, para quase US$ 14 bilhões, em 2007.
Às vésperas do encontro entre os presidentes de Brasil, Argentina e Bolívia, para discutir o fornecimento de gás, o chanceler argentino, Jorge Taiana, afirmou que o diálogo entre América do Sul e países árabes em matéria de energia é "questão da mais alta prioridade".

Crescimento
Pelo quinto ano seguido, a Argentina deve apresentar crescimento do PIB acima de 8%. O crescimento da atividade econômica em 2007 chegou a 8,7%, superando os 8,5% de 2006, segundo o Indec (o IBGE local). O índice é um sinalizador do PIB, cujo resultado de 2007 será divulgado em março
O dado havia sido antecipado pela presidente Cristina Kirchner, na semana passada.
Em dezembro, a economia cresceu 9,7% ante mesmo mês de 2007. São 61 meses consecutivos de crescimento. Mais uma vez se antecipando à divulgação de dados oficiais, a presidente Cristina anunciou ontem que as exportações argentinas cresceram 67% em 2007.


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